Ex.mo Sr. Director do URBIETORBI

"Na decorrência de uma entrevista concedida a Carla Loureiro sobre algumas das propostas apresentadas para a Educação pelo Governo que acaba de assumir funções, a autora da peça expende uma série de inferências e produz outras tantas ilações que não correpondem à realidade dos factos enunciados e declarados pelo dirigente do Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC).
Diz-se no título da notícia que o SPZC é a favor de um suposto exame que os professores podem vir a realizar antes de entrarem na profissão. Esta é uma extrapolação exclusiva de Carla Loureiro que não foi, de todo, como se pode constatar no corpo do texto, afirmado pelo dirigente do SPZC. Refira-se a propósito que, neste momento, não podemos caucionar ou rejeitar propostas inexistentes ou, por outro lado, posições lacónicas lançadas, então, por um ministro-sombra do PSD para a área da Educação.
Aliás, ao longo da entrevista concedida ao NOTÍCIAS DA COVILHÃ houve a oportunidade de se aludir, em profundidade, aos mecanismos em vigor para a entrada na carreira dos potenciais candidatos a docentes e à avaliação em vigor dos que já integram os quadros. Mecanismos e avaliação esses que, reitere-se, são manifestamente claros para a selecção e regulação do sistema de entradas e subsequente hierarquização de educadores e professores no Sistema Educativo português.
O dirigente teve também a oportunidade de referir, é facto, mas numa perspectiva global, e ao contrário da contextualização que é efectuada na peça, que se aplaudem "todas as ideias que visem alargar os quadros e dar estabilidade aos docentes". Mas, ao contrário do que dá a supor o texto, tal aspecto não passa necessariamente pela aceitação do alegado exame que, reitera-se, ninguém conhece no concreto.
Ainda em relação ao presumível e já famigerado exame, e no caso de vir a ser oficialmente proposto e aprovado pela novel equipa do Ministério da Educação, tal prova revelar-se-ia uma redundância desprovida de sentido já que os candidatos a docentes quando saem das suas formações iniciais (quer do subsistema Politécnico quer do subsitema Universitário) passaram já por uma multiplicidade de avaliações científicas e pedagógicas. E por acréscimo, como a própria peça refere, sujeitam-se ainda a um período probatório no primeiro ano, depois de darem entrada na carreira.

Carlos Carvalho da Costa (docente e dirigente do SPZC/FNE/UGT)"

 



Era uma vez uma pequena Universidade, situada numa pequena cidade da Beira Interior.
Uma pequena Universidade à qual, por graça, chamavam-lhe de UBI.
Uma pequena Universidade plena de pequenas grandes pessoas e de pequenos grandes pormenores que a tornavam diferente de todas as outras.
Nessa pequena Universidade, eu cresci. Cresci e tornei-me grande, tal como muitas pessoas que por ela passaram. Essa pequena Universidade foi o ponto de partida para os meus sonhos. E hoje, ao olhar para trás, vejo também que ela conseguiu atingir muitos dos seus objectivos.
É com grande satisfação que vejo a pequena grande Universidade da Covilhã atingir os patamares de excelência em relação aos quais muitos duvidaram.
E, porque não gosto de falar daquilo que não conheço, refiro-me, sobretudo,à área das letras e ao Curso de Ciências da Comunicação.
Ao olhar, hoje, para o Urbi, sinto orgulho de ter pertencido à equipa que lhe deu forma.
Os primeiros passos, trémulos, à procura das notícias, deram lugar à confiança e ao profissionalismo que já é bem visivel por parte dos estudantes envolvidos neste projecto.
E, a todos os que estão, neste momento, a colaborar com esta edição on-line, faço questão de dizer que, no meu caso, o facto de ter pertencido ao Urbi foi a experiência mais enriquecedora que eu pude colher para a minha
carreira.
O Urbi é a prova viva do esforço das tais pequenas grandes pessoas a quem atrás me referi.
Pequenas pessoas que, pela sua grandeza, contribuiram e contribuem para que, todas as semanas, sinta orgulho em ter pertencido a essa escola serrana que há-de estar sempre agarrada às minhas recordações.
Pequenas grandes pessoas que nem sempre são bem compreendidas mas que, com o passar do tempo, deixam a saudade no coração e a admiração de uma simples aluna que, longe, não se esquece das palavras certas, no momento certo.
Espero que continuem a caminhada. Espero que continuem a surpreender-me, todas as semanas. Espero que sigam os passos das pequenas grandes pessoas que estão do vosso lado. E desejo-vos muita sorte e sucesso.
Antes de acabar, gostaria de dizer mais uma coisa. Nem sempre é fácil aceitar que estamos errados e assumir que não temos razão. Eu própria senti essa dificuldade muitas vezes. Mas foi por ter, ao meu lado, pequenas grandes pessoas, ( e refiro-me aqui, sobretudo, a alguns professores), que eu consegui derrubar e ultrapassar as barreiras, chegando hoje precisamente ao lugar onde queria chegar.

Muitas felicidades

Susana Freitas

Madeira