Alexandre Silva
NC/Urbi et Orbi


As provas de Camião Racing não decepcionaram e levaram ao rubro os dois milhões de espectadores presentes na pista albicastrense

Mais de dois milhares de pessoas acorreram no fim-de-semana de 14 a 16, ao complexo de desportos motorizados do Lanço Grande, em Castelo Branco, para asistir a mais uma etapa do Nacional de Rallycross e Camião Racing. E nem o calor abrasador as demoveu. As provas, propriamente ditas, envolveram cerca de 70 pilotos divididos por quatro competições: Campeonato, Taça, Troféu LG/Multiclima e Camião Racing. Um número de inscrições que deixou satisfeito Joaquim Eduardo, director de prova. Na opinião do responsável a "prova foi bastante competitiva e contribuiu para dignificar a capacidade organizativa da Escuderia de Castelo Branco e para elevar o nome da cidade".
Pela primeira vez à frente da organização de um evento deste tipo, Joaquim Eduardo não acusou a "inexperiência" no cargo, mas divide os créditos do sucesso com o resto do "staff" que, sublinha, "esteve ao melhor nível e contribuiu decisivamente para que esta organização fosse bem sucedida".
Quanto aos "casos" de anti-desportivismo verificados em algumas das mangas e que levou à penalização e desclassificação de pilotos, o director de prova desdramatiza: "É normal sucederem estas situações porque, lá dentro, a adrenalina sobe e é muito difícil controlá-la".
No que diz respeito ao público, Joaquim Eduardo admite que "estava à espera de mais gente", mas afirma-se satisfeito com a adesão até porque, justifica, "o calor foi muito e os espectadores resistiram-lhe um dia inteiro". O director salienta ainda o "bom comportamento" da assistência que "nunca pôs em causa a segurança e se manteve nas zonas indicadas". De qualquer modo, continua, "é preciso dar melhores condições ao público. Criar zonas de sombra, que agora não existem, e mais balneários".
A animação regressa ao Lanço Grande em meados de Julho próximo com o Nacional de Todo-o-Terreno, e em Setembro com o Europeu de Autocross.