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                       Os 550 trabalhadores da empresa Carveste, de Caria, receberam, 
                        na sexta-feira passada, 26, o resto do salário 
                        do mês de Junho. O total de cerca de 137 mil e 500 
                        euros, que era para ter sido pago no dia anterior, quinta-feira, 
                        não o foi. De acordo com o presidente do Sindicato 
                        Têxtil da Beira Baixa a razão porque este 
                        pagamento não foi efectuado "tem a ver com 
                        questões burocráticas de transferência 
                        de dinheiro para a conta da empresa". Luís 
                        Garra adianta também que o salário do mês 
                        de Julho vai ser pago até dia 8 de Agosto. Relativamente 
                        ao subsídio de férias, o dirigente sindical 
                        afirma que "não foi um assunto discutido" 
                        no plenário realizado na empresa na manhã 
                        de quinta-feira. Quanto à comissão sindical 
                        (ver edição do NC de 19 de Julho), Garra 
                        declara que esta "tem funcionado plenamente" 
                        e que "cumpre os objectivos para os quais foi criada". 
                        Recorde-se que os 550 empregados da empresa de confecções, 
                        sediada no concelho de Belmonte, ainda não tinham 
                        recebido os dois últimos ordenados. Depois de uma 
                        reunião com a administração da Carveste, 
                        que teve lugar no dia 16 do mês passado, os trabalhadores 
                        aceitaram continuar a laborar com a garantia de que o 
                        resto do salário de Junho fosse pago até 
                        ao fim da semana passada. De recordar ainda que a gerência 
                        da empresa já tinha efectuado o pagamento de 150 
                        euros do ordenado de Junho. Confrontado com o futuro da 
                        Carveste, Luís Garra diz "continuar a lutar". 
                        "Sou daqueles para quem a esperança é 
                        a última a morrer", remata.  
                         
                       
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