Alexandre Silva
NC/ Urbi et Orbi


A equipa da Covilhã festeja a conquista de mais um trofeu

O Sporting da Covilhã conquistou no sábado, 17, a edição 2002 da Taça de Honra da Associação de Futebol de Castelo Branco. Na final, os serranos bateram por 2-1 o Vitória de Sernache que, por tudo aquilo que demonstrou dentro de campo, até poderia ter saído do Vale do Romeiro com o troféu. Pelo caminho, a formação orientada por João Cavaleiro deixou o Benfica e Castelo Branco (2-0) e o Sertanense (8-1), que acabaria por bater o Alcains (2-0) no jogo de atribuição do terceiro lugar.
A final da Taça distrital foi o último teste dos leões antes do início da II Liga.
De resto, notório que a equipa tem evoluído ao longo da pré-temporada e que está mais forte que na época anterior. O plantel também apresenta mais soluções, embora tanto João Cavaleiro como João Manuel Petrucci, presidente do clube, admitam a contratação de mais um elemento para reforçar o meio-campo, para colmatar a saída de Ankyofna.
Na baliza, a titularidade continua a ser discutida entre Celso e Luciano sem que um leve, aparentemente, vantagem sobre o outro. A defesa só ganhou com a entrada de Mauro (usado com regularidade nos jogos de preparação) Pinheiro e Jorge Humberto, alternativas válidas ao eixo de veteranos constituído por Piguita e João Carlos. No meio-campo, as soluções ao dispôr de Cavaleiro apesar de não serem muitas, são, pelo menos, variadas: têm músculo (Nii Amo, Capelas e Marco Abreu), técnica (Nini e Carlos Manuel) e clarividência (Trindade e Moisés). No ataque, a Hermes, que tem na capacidade de jogar de costas para a baliza o seu ponto forte, juntam-se, este ano, André Cunha, que nos jogos de preparação tem demonstrado um sentido de oportunidade bastante proveitoso, Paquito e Tarantini. Um jovem de 18 anos lançado com sucesso na fase final da última época por João Cavaleiro e que, cada vez mais, se afirma como uma opção válida para o técnico serrano.