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                       Das 30 licenciaturas que a Universidade da Beira Interior 
                        tem a funcionar neste ano lectivo, quase metade preencheram 
                        a totalidade das vagas a concurso. Foram 14 os cursos 
                        onde ingressaram tantos alunos quanto as vagas que havia 
                        a concurso. Ao todo são 827 novos alunos que procuraram 
                        a UBI, num ano em que, à semelhança do que 
                        aconteceu em 2001, há mais vagas nas instituições 
                        de Ensino Superior do que alunos a ingressar. 
                        Nas licenciaturas que preencheram todas as vagas contam-se 
                        Bioquímica, Ciências da Comunicação, 
                        Ciências do Desporto, Economia, Engenharia Informática, 
                        Filosofia, Gestão, , Medicina, Psicologia, Sociologia, 
                        design Multimédia e Design Têxtil e Vestuário 
                        e Optometria e Optotecnia (Física Aplicada) e também 
                        a nova licenciatura em Marketing com as 40 a concurso 
                        totalmente preenchidas. 
                        Relativamente ao ano passado, houve também 16 cursos 
                        que aumentaram as médias de acesso e em nenhuma 
                        licenciatura entraram candidatos com notas inferiores 
                        aos 9, 5 valores. Bioquímica, aumentou de 119,3 
                        no ano passado, para 139,9 este ano, enquanto em Economia 
                        a média passou de 126,9 para 133,5.  
                        Numa fase em que as áreas ligadas às engenharias 
                        sofrem uma grande redução na procura por 
                        parte dos estudantes, foram várias as licenciaturas 
                        nesta área que aumentaram as suas médias 
                        de acesso. Engenharia aeronáutica, passou de 98.5 
                        para 116,0, Engenharia Electromecânica, de 100,1 
                        para 121,4, Engenharia Electrotécnica, de 100,4 
                        para 110, Engenharia da Produção e Gestão 
                        Industrial, de 117,1 para 118,1 e Engenharia Quiímica, 
                        de 107,1 para 111,8. 
                        Também Filosofia, passou de 98.2 para 106,5, Gestão, 
                        de 96 para 119,9, Matemática Ensino, de 95 para 
                        107,3, Medicina, de 184,9 para 185,1, Psicologia, de 159,1 
                        para 163,9, Design Têxtil e do Vestuário, 
                        de 135,3 para 137,2, Potuguês e Inglês, de 
                        108,6 para 111,3, Língua e Cultura Portuguesas, 
                        de 104,8 para 105,1, e Optometria e Optotecnia, de 104,3 
                        em 2001 para 115,8 em 2002. 
                        O reitor da UBI, Santos Silva, mostrou-se agradado com 
                        os resultados desta primeira fase, tendo em conta que 
                        esta é uma instituição do Interior, 
                        afastada dos grandes centros. No entanto, espera que na 
                        segunda fase de acesso a percentagem de candidatos aumente. 
                        Como razão para a escassez de candidatos, a nível 
                        nacional, Santos Silva aponta o dedo ao problema geral 
                        das áreas ligadas de alguma forma à matemática, 
                        que afastam os alunos. Mesmo assim, "nas engenharias 
                        foram preenchidas cerca de 45 por cento das vagas", 
                        refere, enquanto na área das letras, onde a procura 
                        também tem sido mais reduzida, ficaram preenchidas 
                        55 por cento. Estes números revelam, segundo Santos 
                        Silva, que "os alunos escolhem a Beira Interior porque 
                        temos seguido uma política de qualidade". 
                        Estes dados "reflectem a política que tem 
                        sido levada a cabo nos últimos anos, que começa 
                        a passar para a comunidade estudantil que por isso escolhe 
                        a UBI", salienta. 
                       
                        
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