O financiamento da FCT servirá para adquirir os equipamentos que ainda faltam nos laboratórios de Ciências da Saúde

Vice-presidente da FCT visita UBI Ciências da Saúde aguardam financiamento Emídio Gomes visitou a Universidade da Beira Interior a fim de discutir estratégias de financiamento para a Faculdade de Ciências da Saúde. Faltam equipamentos nos laboratórios que podem vir a ser adquiridos após o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Por Catarina Rodrigues

A UBI recebeu na sexta feira, 20, o vice-presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) Emídio Gomes. A visita realizou-se no sentido de se analisar o problema do financiamento para a investigação na área das Ciências da Saúde. Foram discutidas várias estratégias já que a resolução do Conselho de Ministros prevê que seja a FCT a atribuir um financiamento específico para a área da medicina. Realizou-se uma reunião com o Conselho Científico da Faculdade de Ciências da Saúde e foi feita uma visita aos laboratórios. Emídio Gomes tomou conhecimento dos projectos de investigação em curso. Durante a tarde decorreu uma reunião com a Comissão Coordenadora do Conselho Científico da Universidade onde o vice-presidente da FCT fez uma exposição geral sobre as linhas segundo as quais os docentes se podem candidatar a fundos para apoio à investigação, bolsas e projectos. Foram referidos os diferentes programas que a Fundação tem para apoio ao desenvolvimento da investigação nas universidades. Santos Silva, reitor da UBI considera que "o vice-presidente ficou impressionado com o que viu, com o modelo pedagógico, nomeadamente na medicina e com o que temos vindo a fazer nos últimos tempos". A UBI tem uma estrutura montada para acolher laboratórios de investigação, mas necessita algum financiamento para que os laboratórios que já estão construídos passem a ter os equipamentos necessários. Santos Silva acredita que, no início de 2003, se comece a obter financiamento da FCT para adquirir o equipamento. "Não quer dizer que não haja vários projectos de investigação em curso, financiados com receitas próprias da universidade", explica o reitor. Parte do dinheiro resulta justamente do contrato de desenvolvimento de Ciências da Saúde. Mas, sob o ponto de vista da investigação as verbas têm sido reduzidas. Em Outubro a UBI vai entregar um novo dossier com uma calendarização e com os montantes necessários para os próximos três anos. "Julgo que as coisas estão bem encaminhadas", conclui o reitor. O montante ronda 500 mil contos para apoiar a investigação nas Ciências da Saúde ao longo dos próximos três anos, já que a medicina precisa de um apoio específico.