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                       Célia Maria Prata baseou-se na sua própria 
                        experiência pessoal para elaborar a tese de mestrado 
                        que apresentou no dia 20. O tema abordado foi "Motivação 
                        dos Professores do 1º Ciclo e Relação 
                        Pedagógica". 
                        Docente há 15 anos no ensino secundário, 
                        Célia Prata passou dois anos a leccionar no 1º 
                        ciclo onde encontrou "disparidades muito grandes 
                        em relação aos outros níveis de ensino". 
                        Segundo a docente, os professores do 1º ciclo têm 
                        uma responsabilidade maior e as tarefas exigem mais trabalho. 
                        Para além disso, Célia Prata considera que 
                        os professores deste nível de escolaridade se deparam 
                        com a falta de condições de trabalho e de 
                        material. Todos estes motivos foram suficientes para a 
                        elaboração da tese e para chamar a atenção 
                        para os problemas existentes no 1º ciclo. 
                        "Nunca se deve confundir o ensino com a política", 
                        frisa a docente, segundo a qual esta tendência se 
                        acentua cada vez mais.  
                        Actualmente, Célia Prata, é professora no 
                        ensino básico mediatizado, onde só há 
                        dois professores, um para letras outro para ciências. 
                        Sente-se "realizada" porque está na sua 
                        área, já que tem formação 
                        em Português-Francês. Mas, a docente faz questão 
                        de salientar que o ensino básico mediatizado está 
                        nas mesmas condições que o 1º ciclo. 
                        "Há falta de apoios e muitas carências 
                        a nível de material", termina. 
                        Muito Bom foi a nota atribuída à tese apresentada 
                        cujo arguente foi Manuel Gonçalves Barbosa da Universidade 
                        do Minho. 
                       
                       
                       
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