João Alves
NC/Urbi et Orbi


Este ano, o distrito de Castelo Branco apenas ganha 106 milhões 741 mil euros

O distrito de Castelo Branco baixou do 12º lugar, ocupado no ano passado, para o 14º lugar no que diz respeito à verbas atribuídas no plano de investimento da administração pública, PIDDAC, para este ano. De facto, o distrito sofre uma forte penalização já que, enquanto no ano passado recebeu 148 milhões 272 mil 590 euros, este ano fica-se pelos 106 milhões 741 mil e 557 euros. Ou seja, recebe menos 41 milhões 531 mil euros. O distrito albicastrense representa, em termos de investimento, 1,7 por cento do que é atribuído em Portugal Continental.
Também a Guarda é bastante penalizada este ano. Se no ano passado este distrito ocupava o antepenúltimo lugar entre os 18 do território continental, este ano baixa mesmo para o penúltimo lugar. Em 2002, o PIDDAC contemplava a Guarda com 98 milhões 996 mil 649 euros e este ano a verba desce para 90 milhões 556 mil 651 euros, ou seja, menos 8 milhões 431 mil 998 euros. Em último lugar, tal como no ano passado, continua Portalegre com 85 milhões 151 mil 850 euros, que recebe cerca de menos 7 milhões que no ano passado.


Sede da PSP na Covilhã desaparece

Por concelhos, Castelo Branco é o município que mais recebe, com 12 milhões 545 mil 495 euros. Logo a seguir surge o Fundão, que ultrapassa assim o município da Covilhã. Os fundanenses recebem 5 milhões 180 mil 539 euros, enquanto que a cidade serrana fica com 4 milhões 382 mil 762 euros. Para Penamacor vão 729 mil 935 euros, para Belmonte 361 mil 247 euros e para Vila de Rei 301 mil euros. Vila Velha de Ródão leva a menor fatia, com apenas 82 mil e 500 euros.
No que toca a obras que estejam contempladas, em Castelo Branco surgem a beneficiação dos balneários e campo de futebol do Lousense, as instalações do comando da PSP, a construção de umas piscinas cobertas para ocupação de tempos livres, a construção de algumas sedes de associações, verbas para o establecimento prisional, a construção de um novo pavilhão, a remodelação do Instituto de São Fiel, dinheiro para três infantários, quartel da GNR e variantes a Castelo Branco. Na Covilhã surge apoio para a instalação de Gabinetes Técnico Locais no Centro Histórico, para a rede de bibliotescas que a Câmara quer implementar, para o Complexo Pedagógico de desporto da UBI, construção da nova Igreja do Bairro da Estação, extensão de saúde de Vila do Carvalho, Faculdade de Ciências da Saúde, vários infantários na cidade, Teixoso e Tortosendo, o lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia, as muralhas da cidade e o pavilhão da escola Campos Melo. Desaperecem do lote de obras contempladas, em relação ao ano passado, a construção do troço Unhais da Serra/Covilhã, no IC6, o quartel da GNR do Ferro e, acima de tudo, o tão falado projecto para uma nova esquadra da PSP na cidade.
Em Belmonte, as verbas destinam-se à rede de bibliotecas municipais, à recuperação da Igreja de São Tiago e ao quartel, uma obra contemplada à vários anos mas que também nunca saiu do papel. No Fundão, o acesso sul ao túnel da Gardunha está contemplado, bem como a beneficiação da nacional 18 entre Fundão e Alcaria, instalações para ensino artístico, o lar de idosos da Misericórdia, os pavilhões das escolas 2,3 do Fundão e Silvares, o quartel da GNR desta última localidade e as pontes sobre a Ribeira da Meimoa e Alpreade. Na Idanha, a recuperação das muralhas está contemplada, em Penamacor a reabilitação urbana está salvaguardada, bem como obras na escola Ribeiro Sanches e para a variante à vila.