A empresa covilhanense Paulo de Oliveira, que dedica a sua actividade aos têxteis,
é a 291ª maior empresa do nosso País. É isso, pelo menos,
que revela um ranking efectuado pelo jornal Expresso, divulgado na edição
do passado sábado, 19 de Outubro.
A Paulo de Oliveira, no sector da preparação e fiacção
de fibras, tecelagem e acabamentos, com 514 trabalhadores, apresenta como Valor
Acrescentado Bruto (VAB) 15 milhões 897 mil euros, uma diminuição
em relação ao ano 2000, em que apresentava 16 milhões e 695
mil euros. Em Volume de Negócios (VN), há um aumento em 2001, comparando
com o ano anterior, pois passa-se dos 40 milhões 398 (2000) para os 45
milhões 540 mil euros, em 2001. Como resultados líquidos, a empresa
apresenta seis milhões e 57 mil euros.
No ranking surgem também, no sector do vestuário, no 637º lugar
a Dielmar, em Alcains, com 323 mil euros de resultados líquidos e 407 trabalhadores.
Dez lugares abaixo está a COFICAB, empresa de fios e cabos para automóveis
sediada na Guarda, com 109 trabalhadores e uma receita líquida de dois
milhões 580 mil euros. Em 656 surge a Manuel Rodrigues Gouveia, no sector
da construção de obras públicas, sediada em Seia, com 109
trabalhadores e uma receita de um milhão 128 mil euros. A Beralt Tin&
Wollfram, nas Minas da Panasqueira, surge no 824 lugar, embora neste último
ano com resultados líquidos negativos (menos 431 mil euros). Em 838º
lugar surge a fábrica de confecções Torre, no Colmeal da
Torre, concelho de Belmonte, com 315 trabalhadores e resultados líquidos
de 373 mil euros.
Por sectores, no primário, indústrias extractivas e diversas, a
melhor empresa da região é a Beiralt Tin, pois figura em 19º
em termos nacionais, com um volume de negócios que ronda os 7 milhões
e meio de euros. No sector da indústria, têxteis, vestuários
e couros, a Paulo de Oliveira é a melhor empresa do distrito e da região,
no 11º lugar. Um lugar abaixo surge A Penteadora, em Unhais da Serra.
No ranking efectuado por distrito, a Danone Portugal lidera a tabela de Castelo
Branco, com um Volume Acrescentado Bruto (VAB) de 25 milhões de euros.
A Portucel Tejo, em Vila Velha de Ródão, fica no segundo lugar e
a Paulo de Oliveira em terceiro. A Penteadora fica em quarto, os Irmãos
Costa Pais em quinto, a Dielmar em sexto, a Rodoviária da Beira Interior
em sétimo, o oitavo é a Beralt Tin e o nono a Torre. A Fábricas
Lusitana, em Alcains, surge em décimo e a Joalpe, no Tortosendo, em 11º.
Na Guarda, a Dura Automotive Portuguesa lidera, numa lista em que ainda surgem
a Hidrocenel, em Seia, a Coficab, a Manuel Rodrigues Gouveia e a Gelgurte.
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