João Alves
NC/Urbi et Orbi


Logo no cruzamento para a A23 é possível ver um grande buraco na estrada

Buracos. Crateras, mesmo. Poderá ser este o nome a dar aos danos visíveis na estrada que liga Belmonte à freguesia de Maçaínhas e que serve de principal ligação à A23, troço entre a Guarda e Caria. De facto, os muitos condutores que chegam ao cruzamento para Maçaínhas, de modo a apanharem a estrada para caminharem em direcção à Guarda, deparam-se logo aí com um grande buraco. E ao longo da via, são inúmeros os que se encontram, o que obriga, por vezes, a autênticas gincanas para se desviarem dos mesmos, havendo mesmo quem recorra à via oposta para fugir aos mesmos. O condutor, muitas vezes, para não danificar o seu automóvel, pode pôr em perigo quem vem na via contrária.
Contactado pelo NC, o autarca belmontense, Amândio Melo, afirma que já se fizeram pequenas intervenções na estrada, mas a verdade é que, passado pouco tempo, tudo volta ao normal, ou seja, os buracos reaparecem. A Câmara de Belmonte, no entanto, descarta-se de responsabilidades, pois atribui a manutenção da estrada à SCUTVIAS. "Não voltámos a fazer intervenção por causa disso" explica Amândio Melo. Manter a estrada em bom estado é algo "dispendioso para a Câmara" e, neste caso particular, em que esta via serve de acesso à A23, "deve ser a SCUTVIAS a fazer e a pagar". Porém, pelo que tem verificado até ao momento, Amândio Melo é peremptório: a empresa "não tem feito manutenção nenhuma".
Recorde-se que em Julho passado, a população belmontense chegou a ameaçar boicotar a inauguração do troço entre Caria e Garda, na A23, pois a autarquia alegava que a SCUTVIAS não tinha cumprido a promessa de pavimentar vias degradadas afectas à obra.

Ponte de São Sebastião reabre ao trânsito

A ponte de São Sebastião, em Caria, voltou a reabrir a todo o tipo de trânsito na passada semana. Recorde-se que a ponte tinha sido interditada a pesados por falta de segurança, pois o tabuleiro estava a deteriorar-se e havia dúvidas quanto à estabilidade de um dos pilares de suporte. A verdade é que, após alguns estudos e obras na infra-estrutura, a Câmara de Belmonte decidiu reabrir a ponte. As obras foram suportadas pela SCTUVIAS, uma vez que o desgaste da ponte era também atribuído à grande quantidade de pesados que ali passavam.