|    Só as grandes penalidades decidiram 
                        o encontro 
 
 
 
                           
                            | Ficha 
                                do Jogo
 Campo 
                                de Jogos: Estádio José Santos Pinto (Covilhã)
 (30-10-2002)
 
 Árbitro: Pedro Henriques
 Auxiliares: Gabinho Evaristo e Décio Cordeiro
 Sp. Covilhã- 0 
                                (3 nos pénaltis) Luciano, Moisés, Pinheiro, Trindade, Paquito (Hermes 45), Mauro, 
                                Jorge Humberto (Capelas 63), Edgar, Nini (João Carlos 45), André 
                                Cunha, Rui Morais.
 Treinador: João Cavaleiro
 
 Desportivo das Aves: 0 (1 
                                nos pénaltis)César, Neves, Rochinha, Delfim (Octávio 84), Nelson, André, 
                                Paulo Sérgio, Márcio (Vítor Manuel 72), Marcos António( 
                                Rhanem 100), Solobodon, Filipe Anunciação.
 Treinador: Caetano
 Ao Intervalo: 0-0
 Pénaltis:
 Marcaram: Vítor Manuel, Hermes, Mauro, Edgar
 Falharam: André, Solobodon, André Cunha, Rhanem
 
 
 Disciplina: cartão 
                                amarelo a André (86) e Rochinha (104) . 
 Figura do jogo: Luciano
 Num jogo extremamente disputado, o melhor foi o guarda redes do Covilhã. 
                                A surpresa no onze inicial fez uma boa exibição, correspondeu 
                                eficazmente aos cruzamentos para a grande área e abrilhantou a 
                                sua exibição com a defesa de dois pénaltis no momento 
                                mais decisivo do jogo.
   
                             |  |  |  Presença garantida na próxima 
                        eliminatória
                        Covilhã elimina Desportivo das Aves
 As duas equipas da II Liga disputaram o acesso 
                        à quarta eliminatória da Taça de Portugal. Apenas nos pénaltis 
                        foi possível encontrar um vencedor.
 
 
 
 
                           
                            |   | Por Mário Ramos |   
                            |  |  O Sporting da Covilhã garantiu a presença 
                        na próxima eliminatória da Taça de Portugal ao vencer, em 
                        casa, o Desportivo das Aves nas grandes penalidades. O jogo tinha terminado empatado 
                        a zero golos.
 Num jogo extremamente equilibrado, com ambas as equipas a apresentarem um sistema 
                        táctico 4:4:2, foi a equipa das Aves quem entrou melhor em campo. A primeira 
                        situação de perigo ocorreu aos oito minutos, numa jogada individual 
                        de Márcio pela direita: cruzamento por baixo para Solobodan que, no entanto, 
                        não chegou a tempo para colocar a bola no interior da baliza de Luciano, 
                        uma das surpresas do onze de João Cavaleiro. O aviso estava transmitido 
                        e Mauro, defesa central do Covilhã, iniciou uma marcação 
                        individual a Marcos António. Posteriormente, Filipe Anunciação, 
                        médio defensivo do Aves, rematou ao lado da baliza de Luciano.
 As jogadas mais perigosas de ambas as equipas na primeira parte ocorreram no último 
                        quarto de hora. Aos 32 minutos, Marcos António, num remate à meia 
                        volta fora da área, enviou a bola à barra. Na resposta, numa jogada 
                        muito confusa, Moisés enviou a bola ao poste, após desvio num jogador 
                        adversário.
 Covilhã mexe na equipa No início da segunda parte, João Cavaleiro 
                          introduziu modificações na equipa: retirou Paquito e Nini, e colocou 
                          em jogo Hermes e João Carlos. Novidades que alcançaram sucesso. 
                          O regresso de João Carlos à competição permitiu 
                          organizar melhor a defesa. Mauro passou a jogar no meio campo defensivo, e Hermes 
                          colocou em jogo mais velocidade e perigo sobre a baliza adversário. Um remate de Hermes, aos sete minutos, fora da grande área, proporcionou 
                          uma grande defesa a César. Aos 18 minutos, o treinador do Covilhã 
                          esgotou as substituições com a entrada de Capelas para o meio 
                          campo. Novamente Hermes, aos 24 minutos, permitiu mais uma grande defesa a César 
                          através de um remate cruzado no interior da grande área.
 O encontro consistiu numa discussão interessante entre estes dois jogadores. 
                          O Covilhã era a equipa mais perigosa em jogo, passou a jogar mais pelos 
                          lados, sobretudo pela direita, com Marco Morais em evidência. A equipa 
                          das Aves apenas em jogadas de contra ataque criava perigo na defesa adversária.
 Os 90 minutos terminaram com a equipa da Covilhã a pressionar o Desportivo 
                          das Aves. A primeira parte do prolongamento foi menos interessante, com poucas 
                          jogadas de perigo. Neste período ocorreu a única situação 
                          controversa do encontro, com André Cunha a reclamar grande penalidade 
                          após um encosto pelas costas. O árbitro não considerou 
                          suficiente para assinalar falta.
 A segunda parte foi totalmente diferente. O Desportivo das Aves criou diversas 
                          oportunidades e só com enorme infelicidade não obteve o golo da 
                          vitória. Aos 113 minutos, Rhanem rematou, com muito perigo, de cabeça, 
                          após antecipar-se ao guarda redes. Imediatamente a seguir, Solobodon 
                          cruzou da direita mas João Carlos adiantou-se ao jogador adversário 
                          e Luciano, no ressalto, enviou com os punhos a bola para fora.
 Aos 115 minutos, ocorreu a oportunidade mais flagrante do jogo. Por centímetros, 
                          Filipe Anunciação não desviou a bola para o interior da 
                          baliza. O prolongamento chegou ao fim, com o Covilhã a sofrer nos últimos 
                          minutos a pressão da equipa adversária.
 Nos pénaltis, a sorte sorriu à equipa da casa. O Covilhã 
                          falhou um, enquanto os jogadores do Aves desperdiçaram três oportunidades. 
                          Luciano tornou-se no homem do jogo ao defender dois pénaltis.
 O árbitro teve uma actuação serena, num jogo também 
                          fácil de arbitrar. No final do encontro, o treinador do Covilhã 
                          enalteceu a importância das substituições: "Foram efectuadas 
                          na altura certa. A equipa na segunda parte foi diferente". Caetano, treinador 
                          do Desportivo das Aves, justificou as poucas oportunidades de golo "com 
                          a total entrega dos jogadores."
 
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