A nova tuna da UBI vai apostar num reportório composto por músicas populares
Secção cultural da AAUBI mais rica
Nasceu a Desertuna

Antigos membros dos Jábubi fundam uma tuna, em moldes que pretendem ser diferentes.


Por João Simão


A mais recente tuna na Universidade da Beira Interior é inspirada em moldes diferentes das já existentes. Propõe-se colmatar uma lacuna que, segundo os seus membros, existe na academia covilhanense.
Formada inicialmente por sete elementos, conta agora com 15. Cinco dos seus fundadores eram antigos membros da Orquestra Académica Já B'UBI e Tokuskopus, surgindo daí o nome da Desertuna. "Desertuna surgiu por brincadeira, porque são sete os fundadores e cinco saíram da outra tuna. O nome surgiu então um bocado por brincadeira, desertores, Desertuna." como explicou, Luís Filipe Fonseca, um dos membros fundadores e antigo Jábubi.
A Desertuna surge para apostar numa imagem mais séria que aquela que os Jábubi têm. Assumem-se como a Tuna da Universidade, uma vez os Jábubi são uma Orquestra Académica, com uma maneira de estar diferente das tradicionais tunas. Luís Filipe explica que "a Desertuna foi criada para tapar uma vaga que achamos que existe na nossa Universidade. Muitas pessoas queriam entrar para uma tuna, só que não gostavam do estilo da Orquestra Académica que existe. Então nós decidimos criar uma tuna, com o formato real de uma tuna, com músicas a sério, e ensaios a sério, para as pessoas que quiserem entrar se poderem divertir e desfrutar do espirito académico". Ainda segundo Luís Filipe "a Desertuna distingue-se dos Jábubi acima de tudo na seriedade do projecto, nos ensaios, nas músicas que se vão tocar, na forma de estar em cima do palco, e na seriedade com que se encaram as actuações."
Já com alguns temas originais, o grupo vai apostar sobretudo num reportório composto por músicas populares. Pensam começar já em Fevereiro a actuar pelas ruas da cidade e em bares, de forma a dar a conhecer a Desertuna.
As outras tunas já existentes vêm com bons olhos a criação da Desertuna. Prevêem algumas dificuldade de afirmação, mas deixam o aviso de que devem ser persistentes e pôr a música em primeiro lugar, pois só assim se consegue dignificar a Universidade da Beira Interior.