Realizaram-se de 25 a 28 de Novembro as jornadas do IV Festival Internacional
de Divulgação Cientifica, no Anfiteatro de Parada. Coube a Frederico
Lopes e Manuela Penafria, docentes do Departamento de Comunicação
e Artes da Universidade da Beira Interior (UBI) e organizadores do evento, a abertura
do Festival.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) propôs à
UBI fazer uma divulgação da ciência em várias áreas
de investigação, através do cinema. "A Teleciência
é a ciência à distância", comenta Frederico Lopes.
A Astronomia, a Saúde e a Biologia foram os temas abordados durante o primeiro
dia.
As jornadas não se dirigem apenas aos alunos da UBI, mas a todo o público
em geral. As escolas secundárias foram informadas e convidadas a participar.
A "Teleciência 2002" baseia-se na passagem de filmes, com um debate
no fim do dia.
Cordão Umbilical: banco de sangue, de Maxmilian Petrik, primeiro
filme em exibição na área da Saúde, retrata o problema
do transplante de medula para crianças com leucemia ou doenças mortais
raras.
Do mesmo âmbito, Espermatozóides em perigo, de Ariel Camacho,
apresenta um documentário em que a reprodução de um indivíduo
está em causa.
A tarde ficou reservada para o tema da Biologia. As células-mãe
de Hélène Naud mostra que a destruição do embrião
para o tratamento de várias doenças cria uma discussão ética
e religiosa que importuna consciências.
Em seguida, um filme de Lawrence Wahba destacou o problema de escassez de água
doce no mundo. Biota - o caminho das águas demonstra o que está
a ser feito pelos pesquisadores para reverter este problema.
Por fim Thiery Berrod, com o filme Alerta: Mosquitos, pretende mostrar
a futura importância do mosquito para a vacinação da raça
humana. O publico tem a oportunidade de eleger o melhor filme, que irá
a concurso nas várias categorias de Arte, Ciência, Universidade e
Divulgação.
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