Por Inês Monteiro



O IV Festival internacional de Teleciência encerrou as portas no passado dia 28 de Novembro, após quatro dias de apresentações cinematográficas, no Anfiteatro 1 da UBI. A organização deste evento foi comandada pelos docentes Frederico Lopes e Manuela Penafria, pertencentes ao departamento de Comunicação e Artes.
O objectivo deste festival foi, essencialmente, a divulgação do conhecimento científico, ou seja, de resultados de investigações no campo da ciência, utilizando para tal a linguagem cinematográfica, que torna não só mais fácil como mais aliciante a temática das ciências.
Durante o último dia do festival foram privilegiadas as áreas das Novas Tecnologias e da Arqueologia. No âmbito da arqueologia foram apresentados três filmes, cada um deles com temáticas específicas. "Os etruscos, uma viagem interrompida", abre portas para um avanço considerável, tanto histórico como tecnológico, na exploração arqueológica sub-aquática. Um outro filme visionado foi "O gigante do vale perdido", que toma por tema base uma formidável aventura de uma expedição científica, num cenário hostil longe da civilização, durante o estudo de um esqueleto completo do maior mamífero terrestre conhecido até hoje. Para finalizar a programação deste tema foi ainda apresentado o filme "Tesouro e morte", que conta a história da selvajaria e mistério durante a investigação da civilização do Peru, descobrindo como os seus antigos rituais ainda hoje existem.
Relativamente à área das novas tecnologias foram mostrados dois filmes intitulados, "Paranal:Uma janela para o Universo", que remete para o maior e mais avançado conjunto de telescópios ópticos do mundo, em construção no Chile, e "Plástico Fantástico - Moléculas Mágicas", uma fascinante história de como o plástico se envolveu, hoje em dia, numa multiplicidade de usos, ao mesmo tempo que se adianta quais os seus possíveis usos nos anos vindouros.