Mariana Morais*

"Quando se gosta do que se faz, o trabalho não é penoso"


Já passaram três anos desde a tarde de um dia chuvoso de Fevereiro em que, na rádio do carro, ouvi uma entrevista com o professor Fidalgo acerca da primeira edição do Urbi et Orbi. Lembro-me de ter fixado imediatamente o endereço electrónico do jornal. Ao chegar a casa liguei o computador e ali fiquei a ler as notícias escritas pelos meus colegas do ultimo ano de Ciências da Comunicação com um sentimento confuso de satisfação e, ao mesmo tempo, pena por não fazer parte do grupo dos redactores do jornal. Consolei-me com a ideia de que, no ano seguinte, seria a minha vez.
Dentro de pouco tempo já era um hábito, todas as terças feiras lia no Urbi as novidades não só da UBI mas também do concelho da Covilhã e do nosso distrito. Passei a andar melhor informada porque lia as notícias com mais atenção do que noutro jornal, talvez porque conhecia as pessoas que as escreviam.
Durante as férias grandes, a minha amiga Ivone teve uma ideia feliz: escrevermos regularmente para o Urbi. Assim começámos uma experiência que ambas recordamos com saudade e com vontade de reatar.
Quando se gosta do que se faz, o trabalho não é penoso. A minha participação no Urbi tornou-me consciente de que o meu gosto pela imprensa vai além do simples acto de ler jornais.
Descobrir o que acontece à nossa volta e aprender a contá-lo às pessoas foi o que o URBI me proporciou. Por isso, para mim, o Urbi et Orbi não é mais um jornal, é O MEU JORNAL.


*Licenciada em Ciências da Comunicação