O delegado do IPPAR, José Afonso, diz que não 
                        pode deixar em claro uma situação destas 
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                       Antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários 
                         Embargo à demolição espera 
                        decisão do Ministério da Cultura 
                         
                           
                         
                         
                         
                        
                           
                               
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                               Carla Loureiro 
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                     Já deve ter seguido 
                      para o Ministério da Cultura o processo de embargo à demolição 
                      do antigo quartel dos Bombeiros Voluntários, na Covilhã. A informação 
                      é adiantada pelo director da delegação regional de Castelo 
                      Branco do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR). 
                      José Afonso diz que este processo aguarda agora uma decisão ministerial. 
                      Em causa, a demolição daquele edifício que o director regional 
                      do IPPAR considera "ilegal". Um caso que tem motivado a troca de alguns 
                      "mimos" entre aquele responsável e a Câmara Municipal da 
                      Covilhã, a entidade que mandou demolir o imóvel.  
                      Numa carta enviada ao director regional do Instituto João Esgalhado, vereador 
                      com o pelouro da Habitação, esclarece os motivos que levaram a autarquia 
                      covilhanense a agir desta maneira. Diz Esgalhado que "sobre este edifício 
                      recaiu deliberação judicial de despejo dos moradores, decisão 
                      tomada pelo Tribunal do Círculo de Coimbra, no ano de 1999". E continua: 
                      "Passados três anos sobre a decisão judicial de despejo e subsequente 
                      realojamento dos inquilinos, a situação de degradação 
                      agravou-se significativamente, apresentando o edifício uma deslocação 
                      significativa da fachada principal que ameaçava risco eminente de ruína, 
                      arrastando a cobertura sobre a via pública". Perante este cenário, 
                      "com ou sem a presença do IPPAR, a demolição do edifício 
                      era difícil de evitar". 
                      José Afonso, apesar de não comentar o conteúdo da missiva, 
                      reitera, porém, que é "imprescíndivel trabalhar em conformidade 
                      com a lei, por forma a melhorar o património existente". E continua 
                      a manter a posição inicial, a de que a Câmara da Covilhã 
                      agiu "incorrectamente". "A autarquia não podia deixar de informar 
                      o IPPAR. Mas o que se passou é que nem sequer houve uma auscultação", 
                      declara José Afonso, que diz não poder "deixar passar em claro 
                      uma situação destas". "Houve omissão de um acto e 
                      enquanto responsável por este organismo tive que despoletar os mecanismos 
                      em vigor", acrescenta o director regional do Instituto Português do Património 
                      Arquitectónico.  
                       
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