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                    |  A iniciativa reuniu profissionais e professores de medicina |  Pereira Coelho na UBIÉtica e infertilidade em debate
 
 Os temas Ética Biomédica e 
                        infertilidade juntaram especialistas, médicos e docentes na Universidade 
                        da Beira Interior.
 
 
 
 
                           
                            |   | Por Liliana Machadinha |   
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                    | Destacar a necessidade 
                      de definir regras da actividade médica como os princípios da Ética 
                      Biomédica foi um dos objectivos da conferência que decorreu no anfiteatro 
                      1 da UBI na passada sexta-feira, 21. Profissionais e professores de medicina debateram questões relacionadas com 
                      o respeito pela autonomia do paciente e do casal, a justiça e a solidariedade. 
                      O orador convidado foi Pereira Coelho, médico que acompanhou o processo que 
                      conduziu ao nascimento do primeiro bebé proveta em Portugal. Pereira Coelho 
                      defendeu a urgência em "definir uma legislação equilibrada 
                      e uma regulamentação expedita e simplificada para assegurar o cumprimento 
                      das leis e a comprovação do seu respeito". O conhecido médico 
                      apelou ainda "à exigência e rigor do reconhecimento de centros, 
                      com garantia do cumprimento de critérios de qualidade e de normas deontológicas" 
                      e defendeu a "criação de gabinetes de apoio psicológico 
                      aos pacientes e casais que sofrem deste problema de infertilidade, junto dos centros 
                      onde estão a ser tratados".
 Pereira Coelho considera que "actualmente os casais que têm recursos 
                      económicos conseguem acesso ao melhor tratamento possível, mas este 
                      género de serviço deveria ser facilitado a todos os casais, quer na 
                      medicina privada quer na pública, independentemente dos seus recursos financeiros", 
                      sublinha, acrescentando que "existe uma grande discrepância entre os 
                      centros privados e os centros estatais. É vergonhoso que Portugal seja o 
                      único País da Europa que neste momento não tem uma definição 
                      legal da prática de técnicas da medicina assistida. Falta, manifestamente, 
                      a capacidade de decisão política", conclui o médico.
 O objectivo desta iniciativa foi "consciencializar a sociedade para os problemas 
                      éticos que se levantam perante a questão da infertilidade" refere 
                      Jorge Saraiva, médico e membro do Rotary Club da Covilhã, organizador 
                      do evento.
 
 
 
 
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