Departamento de Engenharia Electromecânica
Engenharia da Produção e Gestão Industrial

EPGI quer mais alunos

O curso de EPGI não tem tido dificuldades em colocar licenciados no mercado de trabalho. O mais difícil é captar alunos para a licenciatura. Por esse motivo está a ser desenvolvido um trabalho de marketing junto dos candidatos ao ensino superior.

 Por Marta Grácio

Estruturas de apoio


- Laboratório de Controlo de Sistemas e Automação
- Laboratórios de Electrotecnia e Máquinas Eléctricas
- Informática Industrial
- Laboratório de Informática de Gestão
- CI - Centro de Informática
- Biblioteca
- Máquinas Térmicas, Hidráulica e Energética


Estrutura curricular

Duração do curso: 5 anos lectivos

Condições necessárias à concessão do grau :
- 175 unidades de crédito
- Aprovação no estágio pedagógico

Áreas Científicas Obrigatórias:


- Economia e Gestão - 45.5
- Física e Química - 14
- Informática - 17.5
- Matemática - 24.5
- Projecto - 7
- Tecnologias Industriais - 28
- Mecânica e Electrotecnia - 31.5


Condições de acesso:
Provas Específicas:
- Matemática e Física ou Matemática e Química ou Geometria Descritiva e Matemática

A licenciatura em Engenharia da Produção e Gestão Industrial (EPGI) arrancou na Universidade da Beira Interior (UBI) no ano lectivo de 1989/1990.
Com 103 alunos actualmente e centenas de licenciados colocados no mundo do trabalho, o curso de EPGI aposta, neste momento, na divulgação da licenciatura junto das escolas secundárias. Na opinião de Hélio Fazendeiro, presidente do núcleo de EPGI, "não se justifica e não é admissível que nos últimos anos tenham entrado tão poucos caloiros". Para combater esta realidade o núcleo tem desenvolvido um trabalho de marketing perto dos candidatos ao ensino superior.
O curso de EPGI está numa fase de reestruturação. Como refere o professor Alexandre Miranda, director do curso de EPGI, "a reformulação da licenciatura passa por eliminar algumas cadeiras, principalmente as matemáticas e as físicas da estrutura
curricular" visto que a maioria dos alunos tem dificuldade nestas disciplinas que depois não são aplicáveis no mundo do trabalho. Para Hélio Fazendeiro, "é importante a reestruturação, mas seria ainda melhor se fosse uma reformulação completa e não só alguns ajustamentos".
Apesar da crise económica que atravessa o País, o curso de EPGI não tem tido grandes problemas para colocar licenciados no mundo do trabalho. Como afirma o presidente do núcleo "as empresas têm ficado satisfeitas com a qualidade e com o
trabalho desenvolvido pelos engenheiros da produção e gestão industrial que saem da UBI".

 

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