Céu Lourenço
NC/Urbi et Orbi


Segundo o PCP, o abastecimento de água pode ser comprometido se não existir um plano

O PCP de Castelo Branco, pretende um plano de ordenamento e desenvolvimento para a Barragem da Marateca/Santa Águeda, localizada no concelho de Castelo Branco.
Ana Maria Leitão, da Comissão Concelhia do PCP, salienta que "a barragem, pela sua importância no abastecimento de água, pelo valor ecológico que apresenta e pelas suas potencialidades turísticas, não pode continuar sem que se implemente um plano de ordenamento que permita a definição de regras de utilização no sentido de, por um lado, não por em risco a sua função de abastecimento de água e, por outro lado, aproveitar as suas potencialidades".
A dirigente comunista lembra que "por si só, a barragem já é hoje um foco de atracção de pessoas que procuram o contacto com a natureza, a pesca e o desporto ao ar livre. No entanto, sem uma definição de regras de utilização e sem infra estruturas capazes de as receber condignamente, este foco de atracção pode pôr em risco os factores ambientais e de salubridade essenciais à preservação deste espaço".
Ana Maria Leitão recorda que o PCP e a CDU desde há longa data "têm-se
preocupado com este assunto, apresentando propostas para o Plano de
Ordenamento nos diferentes órgãos autárquicos em que têm representantes". Leitão recorda que em Abril de1998, o PCP apresentou um conjunto de propostas quer na Assembleia Municipal, quer na Assembleia de Freguesia da Lardosa, que foram aprovadas por unanimidade, tendo esta apresentação tido a pronta resposta, logo em Maio do mesmo ano, do presidente da Câmara de Castelo Branco que
"prometeu a rápida e eficaz realização e concretização do plano até Dezembro
de 1998". Porém, a dirigente comunista afirma que por altura das eleições autárquicas, em 2001, "vimos mais uma vez ser anunciado o "agora é que é" por parte da Câmara Municipal e o que é certo é que estamos em 2003 e ainda não está nada implementado".
Ana Leitão diz que no concelho não existe "política nem estratégia de desenvolvimento" e que no turismo, sempre apresentado como um dos sectores de desenvolvimento, o que se verifica é que "têm sido só palavras. A acção e concretização não existem".