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                    |  Os trabalhadores aguardam a decisão da Assembleia 
                        de Credores |  Nova PenteaçãoA espera continua
 
 A sétima Assembleia Geral de Credores 
                        da Nova Penteação ainda não foi a última. Os trabalhos 
                        foram suspensos até amanhã, quarta feira.
 
 
 
 
                           
                            |   | Por Daniel Sousa e Silva |   
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                    | A sétima Assembleia Geral de Credores da 
                      Nova Penteação, realizada na passada sexta feira, 26 de Setembro, 
                      não foi conclusiva. Desta vez, não foi permitido aos trabalhadores da Nova Penteação 
                      assistirem aos procedimentos, já que, para a juíza responsável, 
                      "o aglomerado de trabalhadores em pé na sala impede o normal funcionamento 
                      dos trabalhos".
 Mesmo com 94,57 por cento dos créditos da empresa presentes na Assembleia, 
                      cerca de 10 por cento mais do que em anteriores assembleias, não se conseguiu 
                      alcançar um fim para a empresa de lanifícios da Covilhã.
 Nem a proposta de Aníbal Ramos, com 1,06 por cento de votos favoráveis, 
                      nem a de Paulo de Oliveira, com 62,87 por cento de votos favoráveis, conseguiu 
                      a votação favorável de dois terços dos credores (66,67 
                      por cento), necessários para a aprovação de qualquer proposta 
                      de viabilização.
 Paulo de Oliveira decide apresentar uma nova proposta, no essencial idêntica 
                      à anterior, mas agora com a garantia do pagamento imediato à Segurança 
                      Social, mas a proposta não chegou a ser votada. O advogado de Aníbal 
                      Ramos pediu a suspensão dos trabalhos para análise da proposta de 
                      Paulo de Oliveira e, consequente, nova proposta do seu cliente. A Assembleia de 
                      Credores, na sua maioria, concordou em suspender a Assembleia até amanhã, 
                      quarta feira, às 11h.
 À saída do Tribunal da Covilhã, Luís Garra, presidente 
                      do Sindicato Têxtil da Beira Baixa, lamentou a atitude da juíza em 
                      excluir os trabalhadores da sala de audiências e transferir a audiência 
                      para a pequena sala do 3º Juízo.
 O sindicalista reiterou não existir "qualquer acordo prévio com 
                      os interessados na empresa". No entanto, Luís Garra apresentou-se, a 
                      partir daquele momento, "disponível a negociar com qualquer um dos preponentes". 
                      A ideia é conseguir um acordo para que "na próxima assembleia 
                      já se possa efectivar, por parte dos trabalhadores, uma proposta aprovada 
                      pelos credores".
 
 
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