Cidade de lendas




Bragança













Envolta em lendas cujos vestígios remontam já à época pré-histórica e lhe
conferem um particular carácter de mistério, Bragança, capital do distrito com

o mesmo nome, tem os seus mais recônditos primórdios no século XII.
Esta cidade teve origem a partir de dois núcleos: um dos núcleos a cidade e o outro a vila. A ligar a vila e a cidade estão duas ruas : a Rua Direita e a Rua de Trás.
A cidade antiga ficaria, no local onde hoje está a Sé. Era uma povoação neolítica e serviu de base a uma cidade romana. com as invasões bárbaras e guerras entre mouros e cristãos desapareceu. Em 1130 foi restaurada, no alto de um outeiro a centenas de metros. Surgiu a vila de Benquerenças e edificou-se o castelo, onde se encontra a Domus Municipalis (séc. XIII). Á volta do castelo e dentro das muralhas cresceu a vila, e alargou-se aos espaços exteriores. A cidade extinta voltou a renascer e não tardou que as duas povoações se unissem, e o nome que ficou foi o da mais antiga.
Depois desta tentativa de povoamento, feita por Fernão Mendes (da familia da D. Afonso Henriques), o Rei D. Sancho I concedeu o foral a Bragança em 1187. Bragança então floresceu depressa. Era um local de passagem para as peregrinações de S. Tiago de Compostela desde o século XII.

Nos sécs. XV e XVI surgiu um importante centro manufactureiro de veludos, damascos e outros tecidos de luxo. O volume de vendas era alto e quanto à qualidade dizia-se "a doçura das caricias femininas compara-se ao toque dos veludos de Bragança".
A inquisição foi muito activa em Bragança, ao todo 734 vitimas. Os teares fecharam e a região passou por um período de decadência.
A concessão de título de cidade foi dada por D. Afonso V em 1464. E em 1560 construí-se o colégio dos Jesuítas, entretanto Bragança vai crescendo. já em 1906 (1 de Dezembro) chegou o comboio a Bragança. Durante a década de 60 constroem-se a Escola Industrial e o Liceu Emidio Garcia.