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                    |  Gerson tenta travar a progressão 
                        de um poveiro. A defesa esteve, quase sempre, impecável |  Liga de HonraLeão da Serra 
                        cai de pé
 
 Varzim dá 
                        sequência à pior série do Covilhã 
                        desde que há memória. Os serranos somam 
                        a nona derrota consecutiva numa partida em que “até 
                        o empate seria penalizador”.
 
 
 
 
                           
                            |   | Alexandre S. 
                                Silva  |   
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                    | Com quase um terço 
                      de campeonato jogado, o Covilhã continua sem pontos 
                      no fundo da tabela da Liga de Honra. No último domingo, 
                      a jogar perante o seu (pouco) público, os serranos 
                      voltaram a perder. Um tiro certeiro do “mago” 
                      africano Mendonça, abateu um “leão” 
                      lutador que se atirou ao adversário com unhas e dentes. Com efeito, desde o primeiro minuto, os pupilos de João 
                      Cavaleiro mostraram que estavam em campo a pensar na vitória 
                      e, perante um Varzim que aposta no regresso à Superliga, 
                      nunca se deixaram intimidar. O técnico covilhanense 
                      apostou, mais uma vez, numa disposição ambiciosa, 
                      com Denilson, Oseias e Dani encarregados da construção 
                      de lances ofensivos, protegidos por Ido, Ankyofna e Rui 
                      Andrade no meio-campo. A estratégia até foi 
                      boa, mas acabou por não dar resultados, mais por 
                      inépcia da linha avançada do que, propriamente, 
                      por falta de oportunidades. Durante os primeiros 45 minutos, 
                      o Covilhã nunca foi inferior aos varzinistas e conseguiu 
                      sempre dar resposta aos pupilos de Rogério Gonçalves. 
                      Num período bastante equilibrado em todos os aspectos, 
                      a melhor oportunidade pertenceu aos da casa mas, depois 
                      de um trabalho primoroso de Rui Morais, Denilson fez o mais 
                      difícil e atirou ao poste, numa jogada que morreu 
                      nas mãos de Cândido depois de, também 
                      Oseias, ter falhado a recarga em situação 
                      privilegiada.
 No segundo tempo as coisas começaram por parecer 
                      mais fáceis para o Covilhã: aos 51 minutos 
                      Costé simula uma falta dentro da área do Covilhã 
                      e Paulo Pereira não está com meias medidas 
                      e expulsa o avançado varzinista. Cavaleiro vê 
                      aqui a oportunidade para reforçar o seu ataque e 
                      troca Ankyofna por Hermes, colocando, assim, quatro homens 
                      na área adversária. Só que, dois minutos 
                      depois, Mendonça abre o livro da magia africana, 
                      finta Ido, senta Rui Morais, e do canto esquerdo da área 
                      remata cruzado e em arco para o fundo da baliza de Luciano. 
                      Um grande golo que acabaria por assegurar três pontos 
                      aos nortenhos na única jogada de ataque que protagonizou 
                      na segunda parte.
 O Covilhã ressentiu-se mas voltou a levantar a cabeça. 
                      A vencer e a jogar com menos um, o Varzim limitou-se a defender 
                      o resultado, a maior parte do tempo com toda a equipa atrás 
                      da linha da bola. Nos últimos 25 minutos, o Covilhã 
                      massacrou autenticamente a muralha defensiva dos forasteiros, 
                      mas nunca a conseguiu derrubar completamente. Já 
                      com Dário e Lourenço em campo, o Covilhã 
                      desenhou excelentes jogadas junto à área adversária, 
                      mas a falta de sorte, aliada ao desacerto, falta de comunicação 
                      e precipitação dos avançados serranos, 
                      continua a perseguir a equipa.
 O Varzim acabou por levar mais três pontos do Santos 
                      Pinto, ainda que, mais uma vez, paire no ar um teimoso cheiro 
                      a injustiça.
 
 
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