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                    |  As urgências do Centro Hospitalar 
                        tiveram uma afluência fora do vulgar |  Situação 
                        quase preocupanteGripe leva 500 pessoas 
                        por dia às urgências
 
 Nas últimas 
                        duas semanas um número de pessoas superior ao habitual 
                        tem acorrido às urgências do Centro Hospitalar 
                        Cova da Beira com problemas respiratórios. Situação 
                        que chegou a ser apontada como um surto de gripe mas que 
                        neste momento se está a normalizar.
 
 
 
 
                           
                            |   | Ana Ribeiro 
                                RodriguesNC / Urbi et Orbi
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                    | Quem se dirigiu nos últimos 
                      dias às urgências do Centro Hospitalar da Cova 
                      da Beira, quer na Covilhã quer no Fundão, 
                      teve de enfrentar longas filas de espera. Na origem desta 
                      situação esteve o elevado número de 
                      pessoas que afluiram às urgências com problemas 
                      relacionados com infecções respiratórias. 
                      Um número acima do habitual nesta época, chegando-se 
                      a falar num surto de gripe. Miguel Castelo Branco, presidente do Concelho de Administração 
                      da unidade hospitalar, confirma que "houve um período 
                      em que um número volumoso de pessoas, superior aos 
                      outros anos, veio até às urgências", 
                      mas acrescenta que não tem dados, baseados em critérios 
                      epidemológicos, que lhe permitam concluir se se trata 
                      ou não de um surto. "O que posso é constatar 
                      essa realidade, uma maior afluência que o normal de 
                      pessoas com problemas respiratórios", diz.
 No entanto, o responsável entende que o aumento do 
                      número de pacientes "é normal nesta época 
                      do ano", embora seja pouco frequente atingir estas 
                      proporções. Nos últimos 15 dias, altura 
                      em que a situação se tornou mais problemática, 
                      a média de pessoas que recorreram às urgências 
                      ronda as 500. Durante dois dias as urgências receberam 
                      mais de 600 pacientes por dia, na maioria dos casos com 
                      gripe, constipações e também pneumonias. 
                      "Mas nos últimos cinco dias o número 
                      caiu para aquilo que é o normal nesta altura do ano, 
                      para cerca de 400", sublinha Miguel Castelo Branco.
 O presidente do Centro Hospitalar Cova da Beira frisa ainda 
                      que as informações da Direcção 
                      Geral de Saúde em relação aos índices 
                      de gripe é que se trata de um número típico 
                      para esta altura do ano. Miguel Castelo Branco salienta 
                      também que aquela unidade de saúde está 
                      incluída num plano nacional de vigilância da 
                      gripe. Fazem-se colheitas nos doentes que são enviadas 
                      para o Instituto Ricardo Jorge, onde se faz o controlo. 
                      Caso haja qualquer situação alarmante o Instituto 
                      comunica de imediato com as entidades, e isso não 
                      aconteu, refere Miguel Castelo Branco.
 Como consequência da grande utilização 
                      dos serviços, que tem levado também a um aumento 
                      do número de internamentos, o hospital "passou 
                      por uma situação mais complexa para dar vasão 
                      a estas pessoas, mas esta situação já 
                      está a ficar normalizada", disse o mesmo responsável, 
                      que explicou que algumas pessoas tiveram que passar por 
                      situações transitórias até se 
                      conseguir lugar para elas.
 Quanto aos cuidados de saúde a ter Miguel Castelo 
                      Branco entende que eles devem ser os habituais nesta altura 
                      do ano.
 
 
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