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                    |  António Pires mostrou aos 
                        alunos um pouco de produção vídeo 
                        e áudio |  Workshop mistura 
                        imagem e músicaVídeo jamming 
                        na UBI
 
 António Pires 
                        veio à Covilhã durante três dias para 
                        mostrar o que se faz de novo na área da produção 
                        de vídeo jamming. O workshop fez parte do festival 
                        de cinema Novidad.
 
 
 
 
                           
                            |   | Por Sara Miguel |   
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                    | No dia 2 de Dezembro, 
                      inserido no programa do festival de cinema Novidad, teve 
                      início um workshop de vídeo jamming na UBI. 
                      O workshop foi apresentado por António Pires, proveniente 
                      do Porto, onde é formador na área do vídeo 
                      jamming, num centro de multimédia. António 
                      Pires iniciou a sua carreira de V’J em Barcelona, 
                      onde leccionou nesta área. O workshop, que teve a duração de três 
                      dias, teve como objectivo evidenciar as técnicas 
                      do vídeo jamming, o qual consiste numa técnica 
                      de mistura de vídeos em simultâneo.
 O formador explica que o V’J “tem como função 
                      fornecer ao público novos campos visuais, desprendidos 
                      do chamado vídeo convencional, criando assim uma 
                      atmosfera diferente”.
 O trabalho do V’J está intimamente relacionado 
                      com a música. António Pires realiza trabalhos 
                      em bares, discotecas, dinamiza festas de hip-hop, trance, 
                      música electrónica, entre outros. O formador 
                      refere que o vídeo jamming “cria nas pessoas 
                      novos cenários”.
 Os alunos do workshop tiveram a oportunidade de trabalhar 
                      com um programa de “remix” de imagem, misturando 
                      diversos vídeos. Aprenderam também a técnica 
                      de “scratch” de vídeo, importante para 
                      o domínio do vídeo jamming.
 O workshop contou com alunos da UBI e de outras universidades 
                      do País. No entanto, os alunos revelaram que participaram 
                      no workshop por gosto da área e por curiosidade e 
                      não por aspirações futuras na área 
                      do vídeo jamming.
 Apesar das vantagens e da alta tecnologia do vídeo 
                      jamming, este ainda está pouco difundido em Portugal. 
                      Este tipo de trabalho, hoje em dia, está direccionado 
                      somente para alguns grupos restritos e não para o 
                      público em geral. Esta técnica necessita de 
                      “mais divulgação e informação, 
                      para uma maior receptividade por parte do público”, 
                      defende António Pires. Segundo o formador, o problema 
                      podia ser resolvido através de “apoios a acções 
                      de formação em variadas instituições, 
                      como as escolas, universidades e as empresas”.
 No workshop, o formador divulgou a mais recente técnica 
                      do vídeo jamming, o “web-jim”. A inovação 
                      consiste no facto de um V’J, ao animar uma festa, 
                      receber uma mensagem de imagem no telemóvel e, ao 
                      mesmo tempo que mistura diversos vídeos, conseguir 
                      incluir essa mesma mensagem de imagem. Isto é possível 
                      através da Internet.
 Os alunos ficaram satisfeitos e impressionados com o workshop.
 
 
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