Por Daniel Sousa e Silva


Carlos Pinto apresentou um futuro de prosperidade para o concelho da Covilhã

A Assembleia Municipal da Covilhã, reunida na passada sexta feira, 12, aprovou o Plano e Orçamento (PPI) da Câmara por maioria com apenas 2 votos de abstenção por parte da CDU
O “desenvolvimento e qualificação” da Covilhã foram as palavras chave utilizadas por Carplo Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, na sua apresentação do PPI aos deputados da Assembleia.
Umas das obras de “desenvolvimento” mostradas por Carlos Pinto tem a ver com o alrgamento da grande superfície comercial da Sonae, o existente Modelo, que vai dar lugar a um centro comercial de grandes dimensões.
Um outro investimento de grande envergadura, que o edil garante estar aprovado até ao final do ano, é a instalação de uma unidade industrial no ramo de transformação de frutas no Parque Industrial do Tortosendo. A Frulact, empresa interessada, vai ocupar no Parque uma área de dez mil metros quadrados.
No total, os investimentos rondam os 300 milhões de euros e, de acordo com Carlos Pinto, “vão criar no concelho mais postos de trabalho”.
Jorge Fael, deputado municipal pela CDU, não tardou em apresentar duras críticas à Câmara da Covilhã. “O orçamento está inflaccionado, porque se destina a pagar dívidas”, argumenta. Fael chega a gracejar com a situação: “a receita é algo do estilo Matrix, os impostos, um Missão Impossível”.
A bancada do PS não esteve presente na reunião da semana passada em protesto pelo atraso de entrega de cópia do PPI.