Aceder a prédios de elevada estatura é um dos problemas que os voluntários enfrentam
Objectivo falhado
Voluntários sem auto-escada no sapatinho







Andreia Reis
NC / Urbi et Orbi


O objectivo da Assembleia de Freguesia (AF) de Santa Maria em doar a auto-escada aos Bombeiros da Covilhã, no passado Natal, não foi cumprido.
Recorde-se que a AF de Santa Maria aprovou, em reunião, a constituição de Comissão para a compra de uma auto-escada para os Bombeiros da cidade. Altura em que se delineou também os principais objectivos, bem como a estratégia a adoptar. Desta forma, o objectivo principal era angariar, até ao Natal de 2003, o valor total do veículo, ou seja, cerca de 550 mil euros (110 mil contos). Sobre isto, Trindade Branco disse nesta mesma edição: "Uma meta difícil, mas não impossível".
Recorde-se que a auto-escada é uma reclamação antiga da corporação covilhanense, e que já foi promessa de vários representantes do Poder Central.
Com uma Zona Histórica muito degradada e de difícil acesso, a auto-escada é, para os responsáveis dos Bombeiros, o meio mais eficiente para evitar males maiores, para além de servir ainda para coordenar o combate a fogos, já que permite uma visão mais ampla do sinistro.
O presidente sublinha que, apesar da Comissão ser constituída por elementos da AF e da Junta de Santa Maria, esta "está aberta a quem quer que possa trazer mais valias para que se cumpra o objectivo". E caso não houvesse dinheiro, até ao Natal, para a aquisição da auto-escada, havia a possibilidade de prolongar a campanha. Recorde-se que para Trindade Branco, como conclui, "pode ser que esta campanha ajude a despertar a consciência do Poder Central e que também o Estado venha a contribuir". Uma consciência que até hoje ainda não despertou e uma contribuição que também nunca chegou a acontecer.