Por Daniel Sousa e Silva


Catarina Afonso é docente no Instituto Politécnico da Guarda

”O pretendido foi a desmistificação de quais as práticas e metas que as empresas falimiares têm dentro do mercado, porque frequentemente existem estereótipos errados em relação a estas empresas”, conta Catarina Afonso Alves, após a prestação de provas de mestrado em Gestão, ontem, segunda feira.
A agora mestre acredita que ficou provado no seu trabalho “a importância das empresas familiares a nível nacional e mundial na seio da estrutura empresarial”
”É uma área que carece ainda de muita investigação”, adverte, não havendo ainda na comunidade científica consenso sobre o conceito “empresa familiar”. As particularidades desta empresas “ainda estão muito subaproveitadas” em termos de posicionamento estratégico
A mestrada defende que os resultados obtidos ao logo da sua investigação “mostram que é preciso continuar a apostar nos estudos nesta área”. Um destaque feito por Catarina Alves é a “o processo de sucessão” na direcção das empresas.
Um dos maiores problemas com que Catarina Alves se deparou, ao longo da elaboração da tese, foi a dificuldade em conseguir encontrar listagens de empresas familiares, uma vez que “nos organismos de estatísticas não se faz a distinção entre os vários tipos de empresa”.
Catarina Alves viu a ser tese ser aprovada com a classificação de Muito Bom pelos seus avaliadores.
O arguente da prova foi António João Coelho de Sousa, professor auxiliar da Universidade de Évora, sendo o restante júri constituído por Ana Maria Ussman, professora associada da Universidade da Beira Interior e Maria do Céu Ferreira Gaspar Alves, professora auxiliar da Universidade da Beira Interior.
A recém mestrada da UBI é docente no Departamento de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, entidade pertencente ao Instituto Politécnico da Guarda.