As obras voltam a arrancar na Igreja da Estação
Após vários meses de paragem
Construção da nova Igreja da Estação deve arrancar dentro de dois meses

Nos próximos dois meses, arrancam as obras na nova igreja. Mas com um projecto novo, com menos lugares sentados, isto após vários meses de paragem.


Andreia Reis
NC/Urbi et Orbi


Os trabalhos para a construção da nova Igreja da Estação deverão começar dentro dos próximos 60 dias. Assim assegurou Carlos Pinto na reunião do executivo, da última sexta-feira, 6. De acordo com o autarca, estão criadas todas as condições para que o projecto arranque para que “rapidamente se retome aquela obra”. Estando já refeito e reformulado, Pinto revela que o projecto “é completamente novo, distinto”.
A igreja, que antigamente tinha lotação para cerca de 750 lugares sentados, fica agora com uma capacidade mais reduzida. “Chegámos à conclusão que uma igreja de 750 pessoas, estava sempre vazia mesmo que estivessem 300 a assistir à missa”, sendo que, considera, “para aquele bairro, era uma capacidade excessiva”. Deste modo, a igreja fica, então, com cerca de 300 a 350 lugares, não deixando por isso de ter todos os serviços. “ O silo-auto fica por baixo e a igreja vai ficar mais estilizada relativamente à zona da estação e aos prédios envolventes”, adianta, orgulhoso, o edil.
De acordo com Carlos Pinto, a construção da nova igreja está já nos termos do acordo estabelecido entre a fábrica da igreja e o empreiteiro. Uma construção que vai ser executada, como afirma o edil, “daquilo que faltava ainda executar do próprio contrato”. Ou seja, o subsídio que a autarquia tinha prometido vai “custear o novo projecto patrocinado pela Câmara”. “Tinha prometido, quando se lançou a primeira pedra, um apoio de 30 mil contos”, diz o autarca, acrescentando que “esse valor vai chegar e sobrar para estas operações do projecto e da demolição dos cuidados, ficando algum para a própria obra”. Ainda segundo declarações proferidas, o presidente frisa que “a redução de 750 para 350 lugares permite que o diferencial que não está embarcado dê para acabar a obra”.
Convicto de que esta é uma obra já há muito necessária porque “já não serve hoje a população da zona nova da cidade”, o edil assegura que, depois de construída, a igreja vai ficar “bonita, moderna e adequada”.
O presidente prepara-se agora para seguir a minuta do protocolo para mais tarde assinar com a fábrica da igreja e o empreiteiro. A assinatura do protocolo está prevista para o próximo dia 19, quinta-feira, às 15 horas na Câmara Municipal.
Miguel Nascimento, vereador da oposição, vê esta construção como “uma boa notícia”, uma vez que o Tribunal de contas havia já chumbado aquele modelo de adjudicação. No entanto esclarece: “Se o projecto tivesse sido logo no início lançado a concurso público para avançar com a obra, o Tribunal de contas não teria chumbado com certeza”.