Quinze minutos de glórias

Quinze minutos de glórias trata-se da missão impossível de reinventar o Homem Novo. Este texto poderia considerar-se uma nova versão, original pelo recurso à crueldade e ao humor negro, da figura de Frankenstein. Neste peça desfilam Eleutério, o alquimista; Ofélia, a serva; Agripino, o assistente; João, criatura masculina; três vendedores/clientes; Teófilo, ex-padre e Bóris, director de programas de TV. Não faltam, crindo contexto, as referências à Europa, os regimes políticos e a trivialidade e fugacidade da fama televisiva. É uma peça de grande crueza e mordacidade, cujas personagens se movem num quotidiano absurdo, lutando pelo poder, pela felicidade, pela fama, pelo consumo.
Escravos de uma sobrevivência precária, num mundo em ruína, as personagens engendram intrigas, punições, desejos utópicos, assassinatos num ambiente de abjecção e malevolência.

GRETUA – Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro