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                    |  Peça retrata relações 
                        humanas |  “Minim.Mal 
                        Show” A vida é um “mal 
                        show mínimo”
 
 A Aula de Teatro 
                        da Universidade de Alicante apresentou, na passada sexta-feira, 
                        o quinto espectáculo do VIII Ciclo de Teatro Universitário 
                        da Beira Interior. A palco trouxe o minimalismo de um 
                        teatro que põe a nu os desencontros e a solidão 
                        da juventude da era da (in)comunicação.
 
 
 
 
                           
                            |   | Por Joana Silva |   
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                    | O stress, as manias, os 
                      sentimentos ocultos, a solidão e os desencontros 
                      na era da comunição foram retratados em palco 
                      na noite de quinta-feira, dia 19, no Teatro Cine da Covilhã, 
                      pela Aula de Teatro da Universidade de Alicante. Minim.Mal 
                      Show foi a peça apresentada no quinto dia da VIII 
                      edição do Ciclo de Teatro Universitário 
                      da Beira Interior, organizado pelo Teatrubi (Grupo de Teatro 
                      da Universidade da Beira Interior). A peça conta com encenação de Juan 
                      Luis Mira, que a enquadra no estilo do teatro minimalista. 
                      Para o encenador “o jogo é o conceito fundamental 
                      do minimalismo”. Assim, ao longo da actuação, 
                      assiste-se a um entrelaçado de histórias como 
                      que desfiladas em passerelle de moda por dois homens e duas 
                      mulheres. Todos eles jovens, e cada um procurando exibir 
                      uma pose em que a preocupação com a imagem 
                      se sobrepõe à do ser. A peça conta 
                      a história da juventude contemporânea, retratando 
                      as suas variadas facetas: as conversas freneticamente ritualizadas, 
                      nas quais se escondem impulsos obscuros, o coito virtual, 
                      as discotecas, onde se reúne mas não se convive, 
                      e um simples “olá” que pode desencadear 
                      um ataque de nervos.
 Em traços simples e numa linha esquemática, 
                      o desenrolar das cenas revela como as relações 
                      humanas deveriam ser mínimas pelo que a vida é 
                      “um mal show mínimo”, observa Juan Mira. 
                      Para melhor o caracterizar, apenas as cenas que têm 
                      texto “são as mais estúpidas”, 
                      explica o encenador.
 
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