Por Daniel Sousa e Silva


Carlos Coelho falou para os jovens sociais democratas

O eurodeputado do PSD, Carlos Coelho, admitiu a inclusão de autarcas experientes na lista de candidatos da coligação PSD/PP às Eleições Europeias de 13 de Junho. “Admito que haja pessoas com muita experiência no poder local que sejam candidatos ao Parlamento Europeu”, afirmou Carlos Coelho que no sábado participou, na Covilhã, no 3º Forúm Laranja organizado pela distrital da Juventude Social Democrata. “Admito que sim mas eu não sou dono do segredo é o dr. Durão Barroso que está a fazer a lista e anunciará a composição”, disse Carlos Coelho que, ao contrário do que estava previsto não teve o presidente da Câmara da Covilhã como parceiro na conferência. “Imponderáveis de ultima hora impediram-no de estar presente”, justificou a organização sem dar mais pormenores, pouco tempo depois de Durão Barroso ter confirmado, em comunicado, o nome de João de Deus Pinheiro como cabeça de lista às Europeias. Na conferência em que participaram pouco mais de 70 pessoas foram poucos os que comentaram a ausência de Carlos Pinto que tem sido sucessivamente apontado como potencial candidato ás Eleições Europeias. O vice-presidente da distrital do PSD, Carlos S. Martinho, não entrou em detalhes sobre nomes, mas afirmou que o Conselho Nacional dos Autarcas Social Democratas (CNASD), reunido na sexta-feira, aprovou uma recomendação “para que o partido considerasse dentro dos lugares elegíveis um autarca de prestígio nacional para que nos fóruns europeus possa liderar o gabinete das autarquias”.
Na conferência sobre “Portugal e a Europa”, o eurodeputado Carlos Coelho disse que ainda é cedo para falar do próximo Quadro Comunitário de Apoio (QCA) mas frisou “haverá um redireccionamento do recursos comunitários para o Interior do País”.Com Lisboa e, provavelmente outras regiões desenvolvidas, foram do próximo QCA “interior do País vá ser mais favorecido nos próximos QCA’s do que foi no passado”, afirmou Carlos Coelho que apelou aos eleitores para irem ás urnas. “O que está em causa não é um julgamento do Governo a meio do mandato, mas a nossa participação europeia para deixarmos de ser periféricos”.