O eurodeputado do PSD,
Carlos Coelho, admitiu a inclusão de autarcas experientes
na lista de candidatos da coligação PSD/PP
às Eleições Europeias de 13 de Junho.
“Admito que haja pessoas com muita experiência
no poder local que sejam candidatos ao Parlamento Europeu”,
afirmou Carlos Coelho que no sábado participou,
na Covilhã, no 3º Forúm Laranja organizado
pela distrital da Juventude Social Democrata. “Admito
que sim mas eu não sou dono do segredo é
o dr. Durão Barroso que está a fazer a lista
e anunciará a composição”,
disse Carlos Coelho que, ao contrário do que estava
previsto não teve o presidente da Câmara
da Covilhã como parceiro na conferência.
“Imponderáveis de ultima hora impediram-no
de estar presente”, justificou a organização
sem dar mais pormenores, pouco tempo depois de Durão
Barroso ter confirmado, em comunicado, o nome de João
de Deus Pinheiro como cabeça de lista às
Europeias. Na conferência em que participaram pouco
mais de 70 pessoas foram poucos os que comentaram a ausência
de Carlos Pinto que tem sido sucessivamente apontado como
potencial candidato ás Eleições Europeias.
O vice-presidente da distrital do PSD, Carlos S. Martinho,
não entrou em detalhes sobre nomes, mas afirmou
que o Conselho Nacional dos Autarcas Social Democratas
(CNASD), reunido na sexta-feira, aprovou uma recomendação
“para que o partido considerasse dentro dos lugares
elegíveis um autarca de prestígio nacional
para que nos fóruns europeus possa liderar o gabinete
das autarquias”.
Na conferência sobre “Portugal e a Europa”,
o eurodeputado Carlos Coelho disse que ainda é
cedo para falar do próximo Quadro Comunitário
de Apoio (QCA) mas frisou “haverá um redireccionamento
do recursos comunitários para o Interior do País”.Com
Lisboa e, provavelmente outras regiões desenvolvidas,
foram do próximo QCA “interior do País
vá ser mais favorecido nos próximos QCA’s
do que foi no passado”, afirmou Carlos Coelho que
apelou aos eleitores para irem ás urnas. “O
que está em causa não é um julgamento
do Governo a meio do mandato, mas a nossa participação
europeia para deixarmos de ser periféricos”.
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