Uma nova forma de apoiar a instituição é abastecendo no posto de combustível da instituição
ACM
Gasolina apoia instituição

Inauguração da nova infra-estrutura ficou marcada pela possibilidade de encerramento do Colégio de Educação Especial da ACM.


Por Eduardo Alves


Uma empresa de distribuição de produtos petrolíferos construiu um posto de abastecimento no eixo T-C-T, junto ao Tortosendo, onde vai empregar duas pessoas deficientes. A ideia surge da parceria entre a empresa e a Associação Cristã da Mocidade (ACM) da Covilhã. No total, este posto de abastecimento vem abrir sete novos postos de trabalho, dois dos quais destinados a alunos da instituição. Estes receberam formação específica para as funções que vão agora desempenhar. Um deles na área do serviço comercial e outro, na área das limpezas.
Outro dos benefícios da ACM, contemplados no acordo, é referente a uma percentagem monetária que vai ser canalizada para a instituição, por cada litro de combustível vendido. Durante a cerimónia de inauguração, que decorreu na manhã do passado sábado, os responsáveis pela instituição e o presidente da Câmara da Covilhã, fizeram referência à parte social desta acção. O apelo a todos os cidadãos foi dado por Joaquim Gaspar, presidente da ACM Covilhã. Este responsável diz que “agora é mais fácil contribuir para a instituição”, uma vez que ao abastecerem o veículos, os cidadãos “estão a deixar o seu contributo”. Todas as verbas que são procedentes deste posto de abastecimento, vão ser aplicadas “nas várias de apoio” da ACM, confirma o responsável.



Colégio Especial em vias de encerrar

Joaquim Gaspar, responsável pela instituição mostra-se preocupado com o futuro da mesma

VO Colégio de Educação Especial da ACM está em vias de encerrar por falta de alunos e pela futura uniformização do ensino. Perante as novas leis, as crianças e jovens deficientes vão ser integrados no ensino regular. A falta de financiamento também constitui um problema para a instituição, daí a importância da ajuda proporcionada pela abertura do novo posto de abastecimento.
O presidente da ACM, Joaquim Gaspar, considera que “ a estratégia de ingresso no ensino regular não promove a inclusão dos jovens deficientes, mas sim a exclusão” e acrescenta, “as escolas regulares não têm nem os meio técnicos, nem humanos para responder às suas necessidades”.
Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, mostrou-se desagradado com a situação e anunciou que vai escrever ao Governo manifestando-se contra o encerramento do colégio. "Quanto a mim, tudo aponta para que se mantenha este ensino específico, dedicado e profissional", sublinha o edil.