A Assembleia Municipal aprovou o diploma que prevê os apoios à recuperação de casas na zona histórica
Centro Histórico albicastrense
Zona antiga reabilitada

A partir de Janeiro, os donos de casas degradadas do Centro Histórico poderão receber apoio financeiro para obras. É este o programa de recuperação de habitações aprovado pela Assembleia Municipal albicastrense.


NC / Urbi et Orbi


A partir do próximo mês de Janeiro, os proprietários de habitações degradadas localizadas na Devesa e no Centro Histórico de Castelo Branco poderão obter da autarquia um apoio financeiro para a renovação deste património. É esta a solução para tentar acabar com as casas devolutas que abundam nesta área da cidade, com a edilidade a decidir criar um programa de recuperação de habitações. O regulamento foi aprovado na segunda-feira, 22,, por unanimidade, na Assembleia Municipal. A recuperação de fachadas e a reabilitação do interior dos imóveis são as intervenções abrangidas e a comparticipação total ronda, respectivamente, os 4000 euros por edifício e os 3500 euros por casa. Dos trabalhos efectuados não pode resultar um aumento de renda extraordinário, durante três anos, após a conclusão das obras.
Este é um sistema de apoios que não pretende financiar a totalidade das intervenções, mas antes estimular o interesse dos proprietários e inquilinos na recuperação das habitações. O vice-presidente da Câmara de Castelo Branco, Jorge Neves, defende que esta iniciativa vem dar resposta a uma necessidade há muito sentida pela autarquia, que tem sido várias vezes solicitada para resolver o problema das casas degradadas. Isto porque, "nas zonas urbanas antigas, existe um significativo número de senhorios e de inquilinos de fracos recursos económicos e de ainda menores disponibilidades financeiras, o que compromete a renovação pretendida naquelas zonas e fomenta a degradação sistemática das suas construções".