Cinco hectares de terreno estão agora transformados no maior espaço verde da cidade
Jardim do Lago
Um espaço para a cidade

Está completa uma das mais emblemáticas obras do projecto Pólis da Covilhã. O Jardim do Lago torna-se a maior área de lazer do concelho.


Por Eduardo Alves


O domingo solarengo não pode estar mais de feição para os desígnios camarários. A comitiva autárquica trouxe banda filarmónica, escolas de artes marciais e até um grupo de actividades radicais. Tudo para apimentar ainda mais a festa de inauguração do Jardim do Lago.
Situado na zona sul da cidade, junto à estação de caminhos-de-ferro, este espaço é um dos mais emblemáticos do projecto Pólis Covilhã. Com arranjo da autoria do arquitecto Luís Cabral, os cinco hectares de terreno guardam no seu centro um lago. O verde ganha destaque numa estrutura que segundo o autarca Carlos Pinto pretende “dar uma nova vida à cidade”.
O espaço agora ao dispor da população oferece ainda um restaurante, dois bares e uma zona de apoio onde também é possível alugar barcos para passear no lago. Esta estrutura pretende dar continuidade à nova piscina da cidade, que vai ficar localizada próximo deste complexo. Para além do jardim, este novo espaço tem ainda uma zona de desportos para os mais novos e um anfiteatro natural. Esta intervenção que durou mais de um ano está orçada em 300 mil euros.



Obras do Pólis em andamento

Carlos Pinto refere que o Pólis na Covilhã não vai parar

A ponte Mártir-in-Colo e as margens da ribeira da Goldra são as próximas intervenções do programa polis. Este incentivo de revitalização urbanística das cidades, lançado pelo socialista José Sócrates, está a “decorrer dentro do previsto”, na Covilhã. Quem o afirma é Carlos Pinto, presidente da autarquia.
O social-democrata avança mesmo com outras obras, nomeadamente o arranjo dos jardins da ribeira da Goldra e a ponte pedonal que liga o bairro dos Penedos Altos à Rua da Indústria. Intervenções que vão avançar dentro em breve e que Carlos Pinto espera poder financiar com dinheiros quer da câmara quer do poder central.