Emoção e paixão no regresso de


Booth sem os James




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tim Booth



Universal | 2005


Como vocalista dos James, lançando 10 álbuns de estúdio, um “Best Of” que vendeu milhões de dezenas de singles, Tim Booth pode afirmar ter sido vocalista de uma das primeiras bandas a serem aclamadas como “os próximos Smiths”.
Os James tornaram-se uma instituição, quer em Inglaterra quer em Portugal. “Stutter” foi o álbum de estreia em 1986, mas ganharam notoriedade com “Gold Mother” de 1990, onde se encontram os hinos “Sit Down” ou “Come Home”. Talvez tenham atingido o pico com “Seven” e “Laid”, de 1992 e 1993, de onde conhecemos clássicos como “Born of Frustration”, “Ring the Bells”, “Sound”, “Sometimes”, “Laid” ou “Say Something”.
Os James sempre tiveram uma relação muito especial com o público português, sendo inesquecíveis momentos como os concertos que deram com os Radiohead no Restelo no início da década de 90 ou o que deram de “despedida” no Coliseu dos Recreios poucos meses antes de acabarem como banda.
Inventivo, assumindo sempre riscos e nunca se satisfazendo com a escolha mais fáciul “Boné”, o primeiro álbum a solo de Tim Booth (não contando com o álbum “Booth and Bad Angel”, que lançou em parceria com Ângelo Badalamenti) demorou dois anos a preparar. Mantendo a sua imagem de marca, com letras provocadoras e uma voz inconfundível, “Boné” é um disco feito de grandes canções, bem estruturadas, interpretadas com emoção e paixão.