Durante o primeiro fim-de-semana em que decorreu o evento, milhares de pessoas deslocaram-se ao pavilhão da ANIL
Casa Jardim
Milhares visitam certame

Cerca de sete mil pessoas visitaram no passado fim-de-semana a 12ª edição da Casa Jardim – Feira de Mobiliário e Decoração, que continuará no próximo fim-de-semana.


Por Fábio Moreira


Mais uma edição da Casa Jardim – Feira de Mobiliário e Decoração está a realizar-se no pavilhão Expolan da Associação Nacional dos Industrias de Lanifícios (ANIL), na Covilhã, com 50 expositores a mostrarem os seus produtos.
A Feira, repartida por dois fins-de-semana, teve início no dia 11, estendeu-se até domingo, e reabre já no próximo dia 18, encerrando a 20 de Março. Segundo o site oficial da ANIL, esta é uma opção que se tem revelado excelente, pois «os visitantes têm mais tempo para encontrarem o que necessitam para o seu lar, com elevado nível de qualidade e aos melhores preços».
Para Pedro Paiva, director da ANIL, com a evolução do evento «a qualidade que podemos ver aqui é a mesma da apresentada nos grandes centros». No entanto, refere também que «tudo pode ser melhorado, nomeadamente os serviços da ANIL na procura de novos expositores para trazer maior variedade de produtos ao público da região».
A Casa Jardim tem já uma imagem afirmada e estabilizada e a sua importância é visível pelas empresas que atrai. O maior número de expositores é proveniente da zona centro, mas outros vêm de mais longe, como por exemplo de Paços de Ferreira – «a capital do móvel» –, Braga, Lisboa, Maia ou Matosinhos. Contudo, a Feira continua a ter o entrave do espaço. Este ano, 50 expositores mostram os seus produtos mas, segundo a organização, mais uma dúzia de interessados em participar tiveram que ficar de fora.
Continuar a imagem que a feira tem na cidade, dar a possibilidade aos expositores de poderem fazer crescer o seu negócio e contribuir para o desenvolvimento da Covilhã são os objectivos que, segundo o director da ANIL, este certame almeja. Diz Pedro Paiva que «pelo nível de expositores que a Feira tem tido e se propõe ter no futuro, pensamos que a sua imagem não se pode perder e tem de se procurar sempre melhorar».
A importância do certame para a ANIL é sobretudo dar utilidade ao espaço, mas também, como é marca da Associação, «tentar proporcionar que a actividade económica se possa desenvolver mais rapidamente através deste tipo de eventos» afirma Pedro Paiva.
Rosa Rabasquinho proprietária da Casa Jójó, na Covilhã, que participa na Feira desde o início, diz que “as vantagens de participar são essencialmente de divulgação e não proporcionam propriamente vendas de imediato, mas isso acontece a médio/longo prazo”.
Outros casos de empresas que marcaram sempre presença na Casa Jardim são a Móveis Lindeza (Fundão) e a Casa Dinis (Covilhã). Também para Carlos Lindeza, sócio da primeira, as vantagens são a médio/longo prazo e o objectivo de participação é igualmente “mostrarmos a nossa imagem e que estamos ainda aptos para fazer concorrência no mundo dos negócios”, afirma.
Manuel Dinis, sócio maioritário da Casa Dinis, também afina pelo diapasão
da promoção e refere que o evento dá sempre para ir “abrindo um pouco mais a franja dos clientes». O empresário diz ainda que é uma oportunidade para os comerciantes acompanharem a evolução das tendências neste sector.