O autarca local pondera recorrer a Espanha para ter médicos no concelho
Médicos espanhóis podem garantir serviço
Nova extensão de saúde de São Miguel D'Acha

Inaugurada na passada semana, a nova infra-estrutura pode não ter médicos suficientes. Daí que a autarquia idanhense já tenha avançado com a hipótese de recorrer ao país vizinho.


NC / Urbi et Orbi


A nova extensão de saúde de S. Miguel D'Acha foi inaugurada na passada semana. O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Álvaro Rocha, considera importante a melhoria das infra-estruturas do concelho, como foi o exemplo desta nova unidade de saúde. "Tratou-se de um projecto que já estava concluído há alguns meses, mas que por razões de segurança, que teve a ver com as janelas e a própria drenagem, só agora foi possível proceder à sua abertura".
Num concelho cuja população é bastante envelhecida, "torna-se necessário tomar todas as precauções na área da saúde, dando-lhes as condições essenciais, para que aqui se possam fixar, pelo que estamos a dar passos significativos nesse sentido, procurando minorar as dificuldades das pessoas que necessitam de cuidados de saúde".
No que diz respeito ao número de médicos, o autarca anunciou que se tal não for o suficiente, a autarquia está disposta a recorrer a médicos espanhóis para que "a população seja sempre beneficiada".
Por seu turno, a Governadora Civil, Alzira Serrasqueiro, elogiou o sentido de cooperação entre as autarquias e a Sub-Região de Saúde. "A autarquia idanhense habituou-nos ao longo dos anos a este tipo de colaboração, que é fundamental e imprescindível, para neste caso os habitantes desta freguesia, possam ter a partir de agora, umas instalações dignas, para que possam ser tratados de uma forma mais humana, proporcionando igualmente aos profissionais de saúde, melhores condições de trabalho".
Ana Maria Correia, coordenadora da Sub-Região de Saúde de Castelo Branco, lembrou as anteriores instalações localizadas no edifício da Junta de Freguesia. "Era uma situação complicada em que os utentes eram os mais prejudicados", pelo que "este novo espaço vem ao encontro dos interesses dos doentes e profissionais de saúde".
A nova infra-estrutura ficou orçada em 100 mil euros, totalmente comparticipada pela autarquia.