Festa da Lusofonia
Pensar em Português

Pelo quarto ano consecutivo vai ter lugar na Covilhã a festa de intercâmbio artístico e cultural, que visa dinamizar os cursos de Ciências da Comunicação, Design Multimédia, Design Têxtil e do Vestuário e Cinema.

Por Ana Salomé Castanheira

Várias actividades culturais vão marcar a ligação entre os países lusófonos

Com o tema deste ano a ser “Pensar em Português”, os responsáveis pela festa da Lusofonia “pretendem dar largas à imaginação dos designers (têxtil e multimédia), dos dançarinos (alunos de várias licenciaturas da UBI), dos estudantes de Comunicação e até do público em geral, para uma mostra da cultura que é a lusofonia”, refere Mayra Fernandes, responsável pelo projecto.
Através da realização do que designam por Semana Lusófona serão desenvolvidas actividades como exposições na Biblioteca Central da Universidade e exibição de um filme referente a cada um dos países; Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Loro Sáe. Encerrando a Festa da Lusofonia vai ter lugar um espectáculo, no dia 19 de Novembro, pelas 21 horas no Teatro-Cine da Covilhã. Com danças, cantares e vestes tradicionais onde se pretende dar a conhecer um pouco da cultura de cada povo. Haverá teatralização de poemas de cada um dos países, com músicas e danças típicas, desfile de moda, actuação do Grupo Terra a Terra (de Cabo-Verde) e da tuna da UBI Já B’ubi e Tokuskopos.
Este projecto surgiu em 2001, através de um grupo de jovens lusófonos da UBI que organizou um evento referente ao 25 de Maio, dia de África. Dada a participação significativa de portugueses no evento, bem como a entrada na UBI de bastantes estudantes timorenses e brasileiros, o Grupo Projecto Lusofonia, decidiu criar a Festa da Lusofonia.
Devido “à importância que este projecto desempenha na UBI e por conseguinte na Covilhã”, foi já objecto de estudo da disciplina da Sociologia da Cultura no curso de Sociologia da UBI, referem os promotores.
A organização convida todos a participarem nesta grande festa, salientando que: “o que interessa mostrar é que apesar das diferenças, culturais e outras, sentimos tudo com a mesma autenticidade. No fundo é uma tentativa de afirmar as nossas diferenças e aceitar as dos outros”.