Beira Interior
Condutores sensibilizados
nas estradas da região


Com o objectivo de sensibilizar os condutores para uma atitude mais prudente, na estrada, no Natal, o Governo Civil distribui, de forma gratuita, cinco mil exemplares do Código da Estrada.


NC / Urbi et Orbi

O Código da Estrada foi entregue aos condutores das principais vias rodoviárias da região

O Governo Civil de Castelo Branco está a distribuir gratuitamente cinco mil exemplares do Código da Estrada com o objectivo de contribuir para a prevenção da sinistralidade nas estradas do distrito. O anúncio foi feito pela governadora civil, Alzira Serrasqueiro, na passada semana.
"O objectivo é claramente sensibilizar as pessoas para a prevenção de acidentes, nomeadamente nesta quadra festiva", afirma. Cerca de três mil exemplares do código da estrada - contendo uma mensagem especifica da governadora civil, que, no âmbito das suas funções, preside à Comissão Distrital de Segurança Rodoviária (CDSR) de Castelo Branco - foram já enviados a escolas "de todos os níveis de ensino", câmaras municipais e juntas de freguesia, corpos de bombeiros, hospitais e centros de saúde "para que estes organismos os divulguem". "São entidades que têm responsabilidades no âmbito da prevenção e do socorro. Pretende-se dar a conhecer as regras [à população]" sustenta.
Frisando que "a par do rigor das normas e da fiscalização, importa igualmente garantir uma boa informação", forma distribuídos mais dois mil Códigos da Estrada, a condutores e peões, na passada segunda-feira, durante uma acção de rua que envolveu elementos da PSP de Castelo Branco e Covilhã, GNR e Brigada de Trânsito. A acção "meramente preventiva e de sensibilização", segundo a governadora civil, foi desenvolvida por agentes daquelas forças policiais, nas áreas urbanas e estradas do distrito e também na Auto-Estrada A23.
Entre os principais problemas que afectam o distrito de Castelo Branco ao nível da sinistralidade rodoviária, Alzira Serrasqueiro aponta os acidentes ao fim-de-semana, nomeadamente nocturnos, causados por "por excesso de velocidade e condução sob o efeito de álcool ou drogas". Já nas cidades como Castelo Branco e Covilhã o atropelamento de peões é uma das principais causas de acidentes, embora a governadora civil frise que estas ocorrências "têm vindo a diminuir nos últimos anos".
Comparativamente a 2004, este ano registaram-se menos 652 acidentes, menos 13 vítimas mortais, menos 20 feridos graves e menos 174 feridos ligeiros, segundo dados da GNR, que levantou até final do mês de Novembro seis mil 790 autos de contra ordenação.

Sensibilização em Vilar Formoso

A Comissão Distrital de Segurança Rodoviária da Guarda realizou no passado sábado, 17, a última acção de sensibilização deste ano em Vilar Formoso , fronteira terrestre com mais movimento. O objectivo foi o de alertar os automobilistas para uma atitude responsável ao volante.
Para além do contacto pessoal através dos elementos da Comissão foi também distribuída aos automobilistas alguma documentação, nomeadamente um folheto denominado “Inverno em Segurança” onde a Comissão dá conselhos e informação aos condutores. É que as pessoas que nesta época vão viajar, na maioria dos casos, esquecem que na época de Inverno os riscos aumentam consideravelmente e representam um maior desafio devido a condições de falta de aderência dos pavimentos das estradas, ao aumento do período nocturno e agravamento das condições de visibilidade devido à chuva, neve ou nevoeiro.
No que diz respeito à sinistralidade rodoviária no distrito, no mês de Novembro registaram-se 177 acidentes de que resultaram quatro mortos, nove feridos graves e 56 ligeiros.
O número de acidentes foi consideravelmente inferior quer ao registado no mês anterior de Outubro (220) quer ao mês homólogo, Novembro, de 2004 (218). Porém as consequências traduziram-se num número superior de feridos e de mortos numa comparação com estes itens de Outubro de 2005 ou Novembro de 2004.
Uma análise aos 11 meses de 2005 em comparação com igual período de 2004 permite constatar uma melhoria significativa de onde se destaca o facto de ter havido menos 19 vítimas mortais, o que corresponde a uma diminuição de 50 por cento.