Burocracias atrasam processo
Centro de Hemodiálise sem data de abertura

Burocracias e falta de licenças estão a atrasar a abertura do Centro de Hemodiálise da Covilhã. Os responsáveis adiantam que a nova estrutura está quase pronta, mas ainda não é possível avançar uma data definitiva para entrada em funcionamento da mesma.


Filipa Minhós
NC / Urbi et Orbi

Esta nova estrutura pode tratar até 120 doentes

Afinal, o Centro de Hemodiálise da Beira Interior, situado junto à nova Faculdade de Medicina, na Covilhã, não vai abrir este mês. A notícia foi veiculada há duas semanas por um órgão de Comunicação Social da região, mas segundo Ernesto Rocha, um dos três sócios da empresa privada que aposta neste investimento, “ainda não há sequer uma data prevista para a sua abertura”, assegura em declarações ao Notícias da Covilhã .
“Foi uma notícia totalmente inventada”, salienta Ernesto Rocha, acrescentando que a inauguração do Centro, destinado aos doentes renais, está presa por questões de burocracia. “É muito mais fácil fazer uma Faculdade de Medicina do que uma unidade de Diálise, que envolve uma grande carga de dificuldades de ordem burocrática. Falta-nos, por exemplo, conseguir o licenciamento da clínica, imprescindível para que o Centro possa começar a funcionar”, explica. Além disso, o sócio refere que, embora a estrutura da obra esteja já concluída, “há certos acabamentos e pormenores ainda por terminar”.
Recorde-se que o Centro de Hemodiálise da Covilhã está situado junto ao campus da Faculdade de Medicina. Numa primeira fase, vai poder tratar 80 utentes, podendo alargar a sua capacidade para mais 40, num total de 120 doentes. A clínica privada vai permitir que as pessoas com problemas de insuficiência renal na região possam ser tratadas mais perto de suas casas, acabando com as idas semanais dos pacientes às unidades da Guarda, Lisboa e Coimbra.