A piscina vai agora continuar "descoberta"
Câmara “congela” obras
Tortosendo é freguesia mais prejudicada

A passada sexta-feira fica marcada pelo adiamento de nove empreitadas anunciadas pela Câmara da Covilhã. A falta de verbas disponibilizadas pelo Governo parece estar na origem desta medida.


Por Eduardo Alves


Nove obras vão ver os seus prazos de execução alterados. A maior freguesia não urbana do concelho da Covilhã é a mais afectada com esta medida tomada na última sessão pública pelo executivo social-democrata.
A maioria social-democrata cancelou os concursos que tinham por objectivo construir o Parque de Feiras de São Miguel e as Piscinas Cobertas, na freguesia do Tortosendo, e a Variante à Boidobra. Para além destas intervenções, fica também adiado, pelo prazo de um ano, a construção do Centro Cívico, na freguesia da Vila do Carvalho, a reparação dos arcos 8, 9 e 10 da Ponte Nova que faz ligação ao concelho de Belmonte, o acesso ao silo-auto da UBI, e duas intervenções na estrada que liga São Jorge da Beira ao Pereiro.
Todas estas decisões foram tomadas devido “à falta de verbas disponibilizadas pelo Governo”, adiantaram alguns dos elementos do executivo social-democrata.
Carlos Pinto, presidente da autarquia covilhanense não quis fazer qualquer comentário nem responder às questões dos jornalistas. Por outro lado, Serra dos Reis, vereador socialista na oposição, aproveitou a oportunidade para tecer fortes críticas à maioria na câmara. Serra dos Reis começou por dizer que “a câmara não está a agir como uma pessoa de bem”. Isto porque, durante a campanha eleitoral, “prometeram-se obras que agora, passados três meses, não se podem realizar”. O vereador socialista aponta esta medida como “duvidosa” e chega a dizer que houve “má-fé” por parte dos dirigentes sociais-democratas.