O novo presidente explica que o futuro da adega passa pela aposta na qualidade dos vinhos
Adega da Covilhã com novo presidente
Futuro passa por “atacar” área comercial

Com um “major” a presidir à Adega Cooperativa da Covilhã, o futuro daquela instituição passar por uma reformulação da área comercial. A ligação a outras cooperativas e a passagem a empresa são também pontos da nova estratégia.


Por Eduardo Alves


A nova direcção da Adega Cooperativa da Covilhã (ACC) tomou posse. O período conturbado que levou a agitações internas dentro da cooperativa parece estar terminado e agora “há que lutar por novas metas”.
António Bidarra Andrade é agora o homem forte da adega. O presidente da direcção, no seu discurso de tomada de posse começou por referir que “é importante, para o futuro da instituição, que os três órgãos directivos trabalhem em conjunto”. Segundo este major, a estratégia para salvar da crise a ACC passa por “atacar a área comercial”. Para vencer esta batalha, o novo presidente tem como “armas”, a qualidade dos vinhos da Covilhã e uma relação mais forte “com as cooperativas vizinhas”.
Na óptica de Bidarra Andrade, o futuro pode também passar pela transformação da cooperativa “em empresa”. O novo presidente enumerou exemplos de outras cooperativas que optaram por esta forma, “e que estão bem no mercado”. Uma crise que este major espera superar também “com uma maior ligação aos agricultores”. Segundo os elementos da nova direcção, uma das principais causas que levou à instalação deste cenário na adega, “foi a falta de ligação aos associados”.
Esta equipa vai liderar os destinos da ACC no triénio de 2006 a 2008. No momento da assinatura da tomada de posse, o novo presidente lembro que “o mercado está a dar azo a uma nova geração de cooperativas”. Um objectivo que contempla a junção com estruturas semelhantes. Para tal, Bidarra Andrade anunciou que “dentro em breve”, serão lançados projectos conjuntos entre a ACC e algumas cooperativas da região.