A água tem vindo a tornar-se um bem cada vez mais precioso, denominado por vezes de “ouro azul”. Rui Sena explica que “este fenómeno é notório no preço que as pessoas estão a pagar por ela”.
Uma vez que existem lugares, como os países da África e Oriente Médio, onde a falta de água é uma constante, o director da Quarta Parede refere a necessidade de serem tomadas medidas para que todo o ser humano aceda de modo igual a este bem. “Bens como a água nunca deveriam deixar de pertencer ao Estado para passar a ser geridos por privados”, diz. Acrescenta que”há certos investimentos que só o Estado pode fazer de forma a satisfazer as necessidades da população em geral, enquanto os privados estão interessados em satisfazer apenas as necessidades dos sancionários, sendo eles próprios os beneficiários directos do consumo da água”. 
A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. A sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento, para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou deterioração da qualidade das reservas actualmente disponíveis. 
O director da Quarta Parede realça ainda que “a transformação de mentalidades, o respeito pela natureza e o trabalho diário na educação” são um forte contributo e constituem um avanço para a preservação da água que “não se renova à mesma velocidade que é gasta”. 

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