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Para o CDS o desempenho do executivo social-democrata tem sido negativo

CDS dá nota negativa à Câmara da Covilhã

Um ano depois das eleições autárquicas, o Partido Popular (CDS-PP), da Covilhã faz um balanço do trabalho do executivo municipal. Para os cristãos-democratas, a actuação da maioria PSD não tem sido positiva.

> Eduardo Alves

O documento enviado aos órgãos de comunicação social vem assinado por Nuno Reis, candidato à Câmara da Covilhã pelo CDS-PP, nas últimas eleições autárquicas. A carta de Reis é uma análise “detalhada” ao primeiro ano de funcionamento da maioria PSD na autarquia serrana.
Segundo este documento, “a nota atribuída aos responsáveis camarários é negativa”. A fundamentar tal avaliação, o cabeça de lista pelo PP apresenta algumas das “promessas eleitorais” avançadas pelo executivo social-democrata, aquando das eleições de 9 de Outubro de 2005, e que “ainda não foram cumpridas”.
A “lançar” este documento está o caso do Aeroporto da Covilhã. Um empreendimento que Nuno Reis diz ter sido prometido pelo actual presidente da autarquia covilhanense, Carlos Pinto, e que “deveria estar a ser construído”. Contudo, acrescenta o representante do PP, “esta é uma obra cuja construção não se adivinha nos próximos dez anos”.
Outro dos episódios que revelaram “a grande balbúrdia” camarária, foi, segundo Reis, “o das guerras internas e amuos” que resultaram no afastamento de funções do vereador eleito nas listas do PSD, Joaquim Matias. Um episódio que antecedeu, “os vários embargos a obras de monta em torno da cidade”. O representante do Partido Popular aponta que este tipo de deliberações foi também um sinal “da desorganização do planeamento urbanístico da cidade”. Planeamento ou falta deste que também se fez sentir, no apoio social. Nuno Reis lembra que “ainda há bem pouco tempo, a câmara fez cortes na sua bondade”. Uma referência à redução no apoio das viagens dos idosos. Para além disto “falta também saber em que patamar se encontra o caso do Cartão Municipal da Juventude”. Nuno Reis chega mesmo a dizer que o actual executivo camarário “se esqueceu dos jovens”.
Por último o documento termina com a mais recente polémica gerada em torno da possível venda de 49 por cento do capital social da Empresa Municipal de Águas. Algo que o responsável pelo Partido Popular diz não ser possível de acontecer, uma vez que “ninguém de bom senso regateia um bem comum de extrema necessidade”. Ainda sobre esta temática, o PP mostra “apoio incondicional” à realização de um referendo popular e ao aparecimento de movimentos cívicos.


Para o CDS o desempenho do executivo social-democrata tem sido negativo
Para o CDS o desempenho do executivo social-democrata tem sido negativo


Data de publicação: 2006-10-17 00:05:47
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