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Do outro lado do rio

> Eduardo Alves

Depois das vinhas que crescem presas nos socalcos do Douro serem despidas dos seus frutos, o homem esmaga as uvas para dar origem ao “néctar dos deuses”. O vinho, como bebida maior da humanidade vai depois repousar em barricas e pipos. É nessas alturas, que coincidem com estes dias de Outono, que Vila Nova de Gaia ganha importância maior.
O Douro e o Porto são roteiros obrigatórios quando se fala em vinho. Foi nesta área que nasceu a primeira região demarcada de vinho, no nosso planeta. Gaia é também um importante nome em toda esta história. Ainda que tenha sido, na maior parte das vezes, relegada para um segundo plano, esta localidade, do outro lado do rio, tem uma importância crucial para a produção e comercialização do vinho do Porto.
Nesta altura do ano, as margens do Douro dão abrigo aos barcos rabelos que transportam para os armazéns das grandes companhias comerciais do vinho do Porto, as pipas com o precioso néctar. Estas são depois colocadas “em repouso” nos armazéns à beira rio.
Um cenário único para todos os que visitam a beira rio. Com a zona da Ribeira e o seu velho casario na cidade do Porto, a Ponte D. Luís a servir de ligação entre estas duas localidades e os armazéns das diversas companhias a criarem um cenário, todo ele erguido em redor do vinho do Porto.
Caminhar pelas ruas estreias, pisar as calçadas de granito e sentir o aroma do vinho que ganha paladar, cor e “alma” dentro das pipas de carvalho é uma experiência única para qualquer amante desta bebida que se pode saborear num dos muitos restaurantes à beira do Douro, acompanhando um bom prato típico.






Data de publicação: 2006-10-24 00:00:53
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