Voltar à Página da edicao n. 383 de 2007-06-05
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Segundo os comunistas, a questão das maternidades ainda não está resolvida devido ao primeiro-ministro

“Sócrates foi dos que mais prejudicou esta terra”

A Organização Regional do PCP acusa o primeiro-ministro de agravar a situação do distrito em vários domínios, como na saúde. E lamenta o folhetim feito em torno das maternidades, acusando Sócrates de se estar a preparar para fechar o bloco de partos da Covilhã

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“O primeiro-ministro, que foi eleito deputado por Castelo Branco, é particularmente responsável pela grave situação do distrito”. É isto que pensa a Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do Partido Comunista Português, que em comunicado acusa José Sócrates de estar a contribuir para um agravamento da situação socio-económica do distrito, com aumento da taxa de desemprego, fecho de empresas e serviços, com um IVA muito elevado que atira pessoas para Espanha, havendo assim elevadas assimetrias sociais e regionais.
Os comunistas tocam ainda no anúncio que Correia de Campos, ministro da Saúde, fez na Guarda, mantendo a maternidade naquela localidade. Para o PCP esta era a única decisão possível em face da luta das populações. Porém, o ministro “tirou da cartola o anúncio a criação de uma nova entidade”, o Centro Hospitalar da Beira Baixa, que terá que decidir sobre o futuro das maternidades do distrito. O que quer dizer, segundo os comunistas que o Governo “já decidiu encerrar uma das maternidades do distrito”, sendo a maternidade da Covilhã a visada. “Este encerramento pode vir a ser mistificado com uma qualquer manobra para iludir a opinião pública, como seja a criação de um centro de apoio à reprodução assistida” revela o PCP, que considera estas medidas de “ injustas e erradas para o distrito”. E diz mesmo que Sócrates e este Governo ficarão par a história “na galeria dos que mais prejudicaram esta terra.”


Segundo os comunistas, a questão das maternidades ainda não está resolvida devido ao primeiro-ministro
Segundo os comunistas, a questão das maternidades ainda não está resolvida devido ao primeiro-ministro


Data de publicação: 2007-06-06 00:00:00
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