Voltar à Página da edicao n. 399 de 2007-09-25
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O secretário de Estado da Cultura aposta no turismo para dinamizar as tradições regionais

Rota da Arte Rupestre vai “potenciar turismo”

De visita à Guarda, na passada semana, o secretário de Estado da Cultura, Mário Carvalho, considerou que a criação desta rota é importante, pois poderá potenciar a oferta em turismo qualificado.

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O secretário de Estado da Cultura considerou na passada semana que a criação de uma "Rota de Arte Rupestre na Beira Interior", entre Mação e Foz Côa, é positiva pelo facto de "potenciar a oferta em turismo qualificado".
O roteiro está a ser preparado por entidades dos distritos da Guarda, Castelo Branco, Santarém e Portalegre, que já reuniram várias vezes no Governo Civil da Guarda e decidiram impulsionar a ideia que pretende rentabilizar as potencialidades culturais da região e que terá a auto-estrada A-23 (Torres Novas/Guarda) como "espinha dorsal".
A rota de arte rupestre que terá Vila Nova de Foz Côa e o Médio Tejo (Mação, Vila Velha de Ródão e Niza) "como os dois grandes pólos" é valorizada pelo secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, ao considerar, em declarações à Lusa, que "contribuirá para dinamizar a região".
"Ao organizar um roteiro, cada pólo é potenciado pelos outros e a própria visita desses pólos torna-se viável e isso tem um papel importante na qualificação cultural do turismo de uma região e dinamiza toda a actividade da região", diz o governante.
Para Vieira de Carvalho, "hoje em dia, o turismo cultural é um dos vectores mais importantes do desenvolvimento regional e todas essas iniciativas são bem vindas para potenciar a oferta em turismo qualificado que as regiões têm".E considera ainda que a ideia de roteiro é muito importante no turismo cultural, "porque é preciso que os turistas que vêm a Portugal e os portugueses que fazem turismo interno, tenham essas ofertas de percursos turísticos, porque se não estão organizadas, é muito difícil as pessoas tomarem conhecimento desses pólos que têm interesse cultural".
O percurso da futura rota de arte rupestre está a ser traçado por uma equipa científica que integra Luís Oosterbeek, técnico do Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo (Mação), e António Martinho Baptista, director do Centro Nacional de Arte Rupestre - CNART (sedeado em Vila Nova de Foz Côa), entre outros.
O plano já delineado apoia-se no facto de estarem em fase de criação infra-estruturas museológicas nos dois extremos da região (Mação e Foz Côa), que constituirão as "portas de entrada naturais" no roteiro.
Este projecto, que visa divulgar e rentabilizar o património arqueológico existente na Beira Interior englobará a elaboração de um guia turístico, terá logótipos próprios, DVD, painéis em locais de referência e um portal na Internet.
Além dos Governos Civis da Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Santarém, estão envolvidas na iniciativa as Câmaras Municipais de Mação (distrito de Santarém), Vila Velha de Ródão e Fundão (Castelo Branco), Niza (Portalegre), Vila Nova de Foz Côa e Pinhel (Guarda).
O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) e os Institutos Politécnicos de Castelo Branco e de Tomar são outras entidades associadas à criação da futura "Rota de Arte Rupestre na Beira Interior".


O secretário de Estado da Cultura aposta no turismo para dinamizar as tradições regionais
O secretário de Estado da Cultura aposta no turismo para dinamizar as tradições regionais


Data de publicação: 2007-09-25 00:00:00
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