Estatuto Editorial | Editorial | Equipa | O Urbi Errou | Contacto | Arquivo | Edição nº. 413 de 2007-12-25 |
Plano e Orçamento passa com chumbo da oposição
A maioria socialista aprova o Plano e Orçamento, de nove milhões e meio de euros e regozija-se por este contemplar, por exemplo, o Complexo Desportivo. A oposição vota contra, pois diz que o documento deste ano é “uma cópia de 2008”
> Notícias da CovilhãFoi aprovado, por maioria, o Plano e Orçamento de 2008 da Câmara Municipal de Belmonte, em Assembleia Municipal que se realizou na passada semana. A maioria socialista votou a favor, bem como o presidente da Junta de Freguesia de Colmeal da Torre, Paulo Gonçalves (PSD), mas as bancadas laranja e a deputada da CDU, Dulce Pinheiro, votaram contra o documento. A razão: o plano não apresenta, segundo eles, nada de novo.
Entre as prioridades do documento, em termos de obras, estão a construção do Centro Educativo de Caria, o projecto “Escola Digital”, a construção do Complexo Desportiva de Belmonte, o lançamento do concurso e início de obra do gimnodesportivo de Caria, a 2ª fase do novo Museu dos Descobrimentos, a Recuperação da Casa da Torre, em Caria, a hipótese de se avançar com uma nova Biblioteca municipal, a criação do Centro Interpretativo de Centum Cellas e o da Quinta da Fórnea, a abertura de concurso para o Centro de Dia de Monte do Bispo ou o Centro de Convívio para idosos, no antigo quartel da GNR de Belmonte. Obras que, contudo, não convenceram os deputados social-democratas e a da CDU.
Para Acácio Dias, do PSD, este plano “é mais do mesmo”, criticando o facto de, no ano passado, não se ter realizado o que estava estipulado no Plano. Por isso, este documento é “uma cópia retocada de 2007”. Já para Dulce Pinheiro, da CDU, este orçamento é “um exercício de navegação à vista. É a política do logo se vê” critica, dizendo que em Belmonte “o que se não tem feito está à vista de todos”. Para a deputada comunista, “esta maioria não tem estratégia”.
José Carlos Gonçalves, do PSD, sobre a obra mais importante do Plano, o Complexo Desportivo de Belmonte, não tem dúvidas em dizer que “está adiado, pois a verba inscrita para 2008 são 500 mil euros, que seria excelente para começar a obra, mas que dizem respeito a um protocolo com a Administração Central se a verba a definir pela Câmara Municipal permitir comparticipar o início da obra. Portanto, é a mesma coisa que nada”. O deputado faz ainda uma lista crítica às obras que “não se sabe” quando irão começar nas freguesias, que diz, estão muito penalizadas pelo documento.
Já do lado do PS, António Manuel Rodrigues, que é simultaneamente presidente da Junta de Freguesia de Belmonte, realça o facto de no documento estarem contempladas, senão todas as obras desejadas, algumas das mais importantes, como o Complexo Desportivo. O autarca acredita que a obra irá avançar, e diz mesmo que se a obra não arrancar no próximo ano “irei demitir-me de algumas das responsabilidades políticas que tenho”.
Já o presidente da Câmara, Amândio Melo, frisa que o Orçamento foi feito após reuniões com os presidentes de Junta, que “conhecem melhor o terreno que os senhores deputados.
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