Voltar à Página da edicao n. 461 de 2008-11-18
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Perfil de José Correia Pinheiro

> Eduardo Alves

José Correia Pinheiro é natural de Caria, uma freguesia do concelho de Belmonte. Mas o Tortosendo, freguesia do concelho da Covilhã também haveria de marcar indelevelmente a sua vida. É para esta vila operária que se muda, ainda durante o tempo da escola primária. Depois da passada pelo Seminário Maior do Fundão, por um período de quatro anos, frequenta o Ensino Secundário na Covilhã. Da região beirã, que sempre lhe “enche coração”, sai para Lisboa, mais precisamente para o Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, que depois da Revolução dos Cravos passaria a designar-se por Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. É nesta escola que obtém uma licenciatura em Finanças.
Regressado às origens começa por ser funcionário do Ministério do Trabalho, para, depois “começar a colaborar com a Comissão Instaladora do Politécnico da Covilhã”. uma colaboração que durou cerca de seis meses, “até 1 de Abril de 1975, dia em que passei a ser funcionário da instituição”. Começava aí “uma autêntica epopeia que culminou na criação da UBI como hoje a conhecemos”. Aposentado desde o passado dia 31 de Outubro de 2008, Correia Pinheiro descreve os 34 anos de trabalho exclusivamente dedicado à UBI como “uma colaboração empolgante, que teve um início bastante complicado, quando não tínhamos nada nem ninguém”. Dos tempos mais complicados da instituição lembra o período “da transição de instituto politécnico para instituto universitário. Houve uma grande indefinição, o número de alunos reduziu-se a tal ponto que quase havia tantos professores como alunos e aí sim, questionámo-nos, de alguma forma, se o projecto iria continuar ou não. Mas felizmente que tudo correu pelo melhor caminho”.
Na sua nova condição de aposentado, ainda passa pelo antigo gabinete “para resolver alguns assuntos, a pedido do senhor Reitor e de pessoas responsáveis pelos serviços”. Afirma ser uma pessoa que se adapta “com bastante facilidade”, daí que já tenha ideias para ocupar o tempo que agora “é bem mais livre”. Correia Pinheiro espera “ler os livros que ainda não li, ver os filmes que ainda não vi e viajar por alguns sítios que gostava de visitar”, tendo sempre na memória “as pessoas fantástica da UBI e esta grande casa, que, com o devido respeito por todos é a instituição nº1 do Douro ao Tejo, no Interior do País”.

"A UBI é a prova de um trabalho lento e consolidado"

"As universidades têm de participar cada vez mais na sociedade"






Data de publicação: 2008-11-18 00:00:01
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