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António Salvado apresentou o seu mais recente trabalho em Castelo Branco

António Salvado apresenta nova obra

“Odes” é o título do mais recente trabalho do poeta beirão António Salvado. Um trabalho agora editado pela “Caixotim” e que foi apresentado na Biblioteca Municipal de Castelo Branco.

> Eduardo Alves

A Câmara Municipal de Castelo Branco e a editorial Caixotim promoveram a apresentação pública da mais recente obra de António Salvado. A Biblioteca Municipal de Castelo Branco foi o local escolhido para o efeito. Na passada sexta-feira, 17 de Abril, foi tornado público o livro “Odes”, do poeta António Salvado.
Paulo Samuel, ensaísta e director da Fundação Eugénio de Andrade, Pérez Alencar, professor na Universidade de Salamanca e a professora Maria de Lurdes Barata falaram sobre a obra e o seu autor. “Odes” é um título agora enquadrado na série “Da palavra o fruto” da Caixotim. Apresentam-se no livro, pinturas do artista plástico covilhanense Costa Camelo.
António Forte Salvado nasceu em Castelo Branco em 1936. Licenciado em Letras dividiu a sua vida profissional entre o ensino e a museologia. É membro da Cátedra de Poética Fray Luís de Léon da Universidade de Salamanca. Foi um dos fundadores das Folhas de Poesia de Lisboa e é elemento do Conselho Consultivo do “Gazeta do Interior”. Obteve várias distinções, em Portugal e no estrangeiro. Autor de mais de meia centena de títulos de poesia, tem ainda dispersa e vasta colaboração em antologias, revistas literárias e suplementos de jornais. As suas obras têm sido traduzidas para castelhano, francês, italiano e inglês. António Salvado é um dos nomes referenciais da poesia portuguesa contemporânea. 
De “A Flor e a Noite” de 1955 a “Essa Estória” de 2008 o poeta desenvolveu, em mais de meio século, uma apurada e constante oficina poética. Como diz, no prólogo, Paulo Samuel: “A poética de António Salvado — no fremir de quem possa ou queira atender aos sinais da alquimia dos sentidos — filigrana uma geografia sentimental que por um triz não plasma versos símiles de indícios de oiro, esmaltando como o moderno e luso aedo de Orpheu, na epiderme táctil do verso, o ígneo estigma do divino” e acrescenta,  “é do saber dos poetas que o ser humano adensa as teias que o destino tece. Volvê-las em fio de Ariadne é o propósito da filosofia e da arte poética”.


António Salvado apresentou o seu mais recente trabalho em Castelo Branco
António Salvado apresentou o seu mais recente trabalho em Castelo Branco


Data de publicação: 2009-04-21 00:05:00
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